O presidente da França, Emmanuel Macron, acenou de forma positiva, nas redes sociais, ao plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) de criar um grupo para buscar a paz entre a Ucrânia e a Rússia.

Nesta sexta-feira (10), Lula relatou ter contado ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em visita a Washington (EUA), sobre a ideia que já tinha sido cogitada com Macron e com o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, em visita ao Brasil.

“Falei ao presidente Joe Biden o que já tinha dito ao presidente Macon e ao chanceler Olaf Scholz, sobre a necessidade de criarmos um grupo para trabalhar pela paz e o fim da guerra no mundo. É preciso parar de atirar, se não, não tem solução”, publicou.

Neste sábado (11), Macron, ao responder à publicação, menciona o encontro que teve com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e fez um aceno a Lula.

“A paz esteve no centro de nossas discussões em Paris durante a visita histórica do presidente Zelensky, com o chanceler Scholz. A Ucrânia demonstrou verdadeira coragem ao iniciar esta conversa com seu plano de paz de 10 pontos. Vamos continuar juntos nessa base, Lula”, disse.

No entanto, Lula tem posição diferente da dos demais líderes citados em relação à guerra. Enquanto Biden, Macron e Scholz seguem prestando apoio incondicional à Ucrânia, o líder brasileiro mantém uma postura de maior neutralidade. Na visita do chanceler alemão a Brasília, ele recusou o pedido para enviar munição aos ucranianos.

Lula passou os dois últimos dias em Washington, onde se encontrou com Joe Biden. Ele retorna neste sábado (11) e deve chegar durante a noite em Brasília.