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Em entrevista ao canal britânico BBC, Ahmed al-Sharaa, líder do Hayat Tahrir al-Sham (HTS), o grupo dominante na aliança rebelde que derrubou o regime de Bashar al-Assad na Síria, afirmou que o país está desgastado pela guerra civil que durou 13 anos e que não representa uma ameaça para os países vizinhos ou para o Ocidente.
Al-Sharaa também apelou à interrupção das sanções contra a Síria. "Depois de tudo o que aconteceu, as sanções devem ser suspensas, visto que eram direcionadas ao antigo regime. A vítima e o opressor não devem ser tratados da mesma forma", disse.
O líder rebelde ainda considerou que o HTS devia deixar de ser classificado como uma organização terrorista por parte da Organização das Nações Unidas, Estados Unidos e aliados ocidentais, designação devido à ligação que teve durante anos com a Al-Qaeda. Para Sharaa, o grupo não é uma organização terrorista e destacou que não tem civis como alvos. “Além disso, o HTS é uma vítima dos crimes do regime de Assad”, acrescentou.
No passado, ele já foi acusado de cometer abusos contra os direitos humanos.
Sharaa assegurou que ao contrário do regime talibã que domina o Afeganistão, o seu movimento respeitará os direitos das mulheres e defende o acesso delas à Educação. “Não tenho o objetivo de transformar a Síria numa versão afegã, até porque são países distintos e com diferentes tradições. Enquanto que o país vizinho tem uma sociedade tribal, na Síria a mentalidade é diferente. Temos universidade em Idlib há mais de oito anos. Acho que a percentagem de mulheres na universidade é superior a 60 %”, citando a região síria controlada pelo HTS desde 2011.
Sharaa, antes conhecido pelo nome de guerra Abu Mohammed al-Jolani, comandou a ofensiva relâmpago que depões do ex-ditador sírio há cerca de duas semanas e já reiterou que visa uma transição pacifica de poder, tendo nomeado o primeiro-ministro interino da Síria, Mohammed al-Jalali, para dar continuidade a governança do país.
Por sua vez, os Estados Unidos alertaram o HTS para aprender a “lição” de isolamento a que os talibãs sujeitaram os cidadãos do país. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, mencionou que os talibãs, após terem tomado o poder no Afeganistão em agosto de 2021, ficaram internacionalmente isolados apos aplicarem medidas extremistas contra a sociedade e de clara limitação de Direitos Humanos, sobretudo em relação às mulheres. “Há uma lição a tirar. Os talibãs projetaram uma posição mais moderada, ou pelo menos tentaram fazê-lo, quando assumiram o controle do Afeganistão. Mas, depois, foi possível ver a sua verdadeira face. O resultado é que continuam terrivelmente isolados em todo o mundo”, lembrou Blinken.
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Em entrevista ao canal britânico BBC, Ahmed al-Sharaa, líder do Hayat Tahrir al-Sham (HTS), o grupo dominante na aliança rebelde que derrubou o regime de Bashar al-Assad na Síria, afirmou que o país está desgastado pela guerra civil que durou 13 anos e que não representa uma ameaça para os países vizinhos ou para o Ocidente.
Al-Sharaa também apelou à interrupção das sanções contra a Síria. "Depois de tudo o que aconteceu, as sanções devem ser suspensas, visto que eram direcionadas ao antigo regime. A vítima e o opressor não devem ser tratados da mesma forma", disse.
O líder rebelde ainda considerou que o HTS devia deixar de ser classificado como uma organização terrorista por parte da Organização das Nações Unidas, Estados Unidos e aliados ocidentais, designação devido à ligação que teve durante anos com a Al-Qaeda. Para Sharaa, o grupo não é uma organização terrorista e destacou que não tem civis como alvos. “Além disso, o HTS é uma vítima dos crimes do regime de Assad”, acrescentou.
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