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Em Israel, o principal líder parlamentar da oposição, Yair Lapid, do partido Yesh Atid (Há um Futuro), afirmou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é "incapaz de governar o país" e apelou a uma mudança de governo ou a eleições antecipadas.
Sobre o membro do Gabinete de Guerra Benny Gantz e aos membros do Gabinete Gadi Eisenkot e Gideon Saar, Lapid escreveu na rede social X: "Enquanto eles estiverem lá, enquanto estiverem sentados às ordens de Netanyahu, eles dão legitimidade a isto. Benny Gantz, Gadi Eisenkot e Gideon Saar devem deixar o governo. Este governo não está apto a gerir a guerra. Netanyahu não está apto a governar o país".
O líder do partido Yesh Atid apresentou dois contextos possíveis, um com “um governo mau, perigoso, desintegrado e tóxico”, ou outro em que são convocadas novas eleições “que conduzirão a um bom governo que restaurará a segurança”. Lapid destacou que Israel precisa de um novo governo ou de um novo primeiro-ministro e assegurou que o seu partido com 24 deputados no Parlamento de 120 lugares está pronto para apoiar opções, como a formação de um governo alternativo ou eleições antecipadas. “O país não pode se dar ao luxo de conduzir uma guerra prolongada com um primeiro-ministro em quem o público não confia. Precisamos de eleições agora”, apontou Lapid, que foi primeiro-ministro entre julho e dezembro de 2022.
Recentemente o líder do partido Yesh Atid ("Há um futuro"), admitiu que estaria disposto a se juntar a um governo liderado por partidos de direita desde que Netanyahu e seus aliados ultraortodoxos, que compõem boa parte da atual coalizão governante, fiquem de fora.
O apoio a Netanyahu tem diminuído gradualmente no país e a alternativa de eleições antecipadas também cresce entre os apelos da população. Além dos mais, em uma pesquisa publicada em meados fevereiro pelo Instituto de Democracia de Israel (IDI) indicou que poucos cidadãos se mostram otimistas quanto à possibilidade de conseguir “uma vitória absoluta”, como prometido por Netanyahu, ou seja, pouco mais da metade dos judeus pesquisados e 77,5% dos árabes afirmaram que existem baixas probabilidades.
Por outro lado, o primeiro-ministro israelita busca se proteger, argumentando que as eleições antecipadas e outras discussões devem ser deixadas para o pós-guerra. No entanto, apesar da relutância de Netanyahu, de acordo com sondagens do IDI, somente 15% dos israelenses aprova a sua permanência como premiê ao final do conflito.
Lapid também já responsabilizou Netanyahu pelo fracasso na segurança israelense, que resultou no ataque do Hamas no dia 7 de outubro e que fez o país "perder a fé" no governo do primeiro-ministro. “Netanyahu tenta culpar os chefes dos serviços de segurança pelos atentados cometidos pelo Hamas. O primeiro-ministro fez uma campanha contra eles para culpá-los”, disse.
Desde o ataque do Hamas, as críticas internas ao governo de Netanyahu cresceram, que para muitos descuidou da segurança de Israel em prol da defesa do seu projeto de reforma judicial e dos processos que pesam contra ele na Justiça por corrupção. Os críticos do primeiro-ministro também o acusam em relação à política que ele implementou durante quase duas décadas no poder em referência aos palestinos. Desde 2007, a Faixa de Gaza, que é um dos territórios mais vulneráveis do mundo e tem 80% da população na faixa da pobreza, sofre um bloqueio por Israel, que controla as fronteiras por terra e mar. Além disso, Netanyahu promoveu uma política de expansão dos assentamentos judeus na Cisjordânia, nas Colinas de Golã e em Jerusalém Oriental, considerada pela maioria da comunidade internacional ilegal.
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Em Israel, o principal líder parlamentar da oposição, Yair Lapid, do partido Yesh Atid (Há um Futuro), afirmou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é "incapaz de governar o país" e apelou a uma mudança de governo ou a eleições antecipadas.
Sobre o membro do Gabinete de Guerra Benny Gantz e aos membros do Gabinete Gadi Eisenkot e Gideon Saar, Lapid escreveu na rede social X: "Enquanto eles estiverem lá, enquanto estiverem sentados às ordens de Netanyahu, eles dão legitimidade a isto. Benny Gantz, Gadi Eisenkot e Gideon Saar devem deixar o governo. Este governo não está apto a gerir a guerra. Netanyahu não está apto a governar o país".
O líder do partido Yesh Atid apresentou dois contextos possíveis, um com “um governo mau, perigoso, desintegrado e tóxico”, ou outro em que são convocadas novas eleições “que conduzirão a um bom governo que restaurará a segurança”. Lapid destacou que Israel precisa de um novo governo ou de um novo primeiro-ministro e assegurou que o seu partido com 24 deputados no Parlamento de 120 lugares está pronto para apoiar opções, como a formação de um governo alternativo ou eleições antecipadas. “O país não pode se dar ao luxo de conduzir uma guerra prolongada com um primeiro-ministro em quem o público não confia. Precisamos de eleições agora”, apontou Lapid, que foi primeiro-ministro entre julho e dezembro de 2022.
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O apoio a Netanyahu tem diminuído gradualmente no país e a alternativa de eleições antecipadas também cresce entre os apelos da população. Além dos mais, em uma pesquisa publicada em meados fevereiro pelo Instituto de Democracia de Israel (IDI) indicou que poucos cidadãos se mostram otimistas quanto à possibilidade de conseguir “uma vitória absoluta”, como prometido por Netanyahu, ou seja, pouco mais da metade dos judeus pesquisados e 77,5% dos árabes afirmaram que existem baixas probabilidades.
Por outro lado, o primeiro-ministro israelita busca se proteger, argumentando que as eleições antecipadas e outras discussões devem ser deixadas para o pós-guerra. No entanto, apesar da relutância de Netanyahu, de acordo com sondagens do IDI, somente 15% dos israelenses aprova a sua permanência como premiê ao final do conflito.
Lapid também já responsabilizou Netanyahu pelo fracasso na segurança israelense, que resultou no ataque do Hamas no dia 7 de outubro e que fez o país "perder a fé" no governo do primeiro-ministro. “Netanyahu tenta culpar os chefes dos serviços de segurança pelos atentados cometidos pelo Hamas. O primeiro-ministro fez uma campanha contra eles para culpá-los”, disse.
Desde o ataque do Hamas, as críticas internas ao governo de Netanyahu cresceram, que para muitos descuidou da segurança de Israel em prol da defesa do seu projeto de reforma judicial e dos processos que pesam contra ele na Justiça por corrupção. Os críticos do primeiro-ministro também o acusam em relação à política que ele implementou durante quase duas décadas no poder em referência aos palestinos. Desde 2007, a Faixa de Gaza, que é um dos territórios mais vulneráveis do mundo e tem 80% da população na faixa da pobreza, sofre um bloqueio por Israel, que controla as fronteiras por terra e mar. Além disso, Netanyahu promoveu uma política de expansão dos assentamentos judeus na Cisjordânia, nas Colinas de Golã e em Jerusalém Oriental, considerada pela maioria da comunidade internacional ilegal.