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string(10339) "Artigo de Michael Leonardi* publicado no CounterPunch em 27/9/22. Traduzido e adaptado por Rubens Turkienicz com exclusividade para o Brasil 247
A eleição para o parlamento italiano foi concluída e a neofascista Giorgia Meloni está pronta para emergir como a nova primeira-ministra de um país dividido, sem um mandato claro de cerca de 60% dos eleitores habilitados – em um dos mais baixos comparecimentos às urnas da história. As escolhas eram bastante sinistras e o sistema foi manipulado segundo as linhas antidemocráticas do modelo eleitoral dos EUA – após anos de influência da CIA em trabalhar para criar um sistema político bipolar esquizofrênico e facilmente desestabilizável.
O berlusconismo, a criação de um Partido Democrático neoliberal desastroso e controlado pelos EUA/OTAN modelado segundo o próprio partido operado pelas corporações nos EUA, e um mal-estar geral e a degradação da cultura italiana como um todo, contribuíram para criar os ingredientes para uma Meloni preparada por Steve Bannon para chegar ao topo – como um lodo tóxico na superfície de um mar de lixo contaminado.
É como se a Itália tivesse se tornado um país de crianças mimadas, que perdeu a sua identidade. Ela foi colonizada e lobotomizada pelos interesses corporativos multinacionais, pelo conceito mitológico do “sonho americano”, pelo consumismo de massa, pelo militarismo ditado pelos EUA/OTAN e um materialismo crasso.
Giorgia Meloni é a mulher agressiva, bombástica, volátil e narcisista que lidera a extrema direita racista, anti-imigrantes, anti-LGBTQ+, “Itália Primeiro” – um partido neofascista chamado 'Fratelli di Italia' (Irmãos da Itália). Tão recentemente quando na semana passada, diversos dos candidatos do seu partido foram presos por escândalos de corrupção e este é um partido com fortes laços com a criminalidade organizada da Itália.
As outras escolhas políticas inspiraram pouco ou nenhum entusiasmo, depois do desastre do [governo] tecnocrático da centro-direita/neoliberal liderado pelo antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi – cujo governo de coalizão incluiu componentes de todas as faixas do espectro político italiano, do populista Movimento 5-Estrelas à xenófoba ‘Lega’, com o Partido Democrático e o cada vez mais incoerente Berlusconi e a sua 'Forza Italia' entre eles.
A popularidade de Meloni – com cerca de 25% de apoio do eleitorado – se baseia na sua fogosa retórica e propaganda feita de slogans, alimentando o descontentamento que aumenta em espiral e uma gentalha cada vez mais ignorante. Os salários estão estagnados há décadas, os votos pós-Covid da União Europeia estão secando e os custos de tudo estão em alta. O povo italiano está sofrendo com um importante aumento das dificuldades econômicas derivadas do aumento criminoso e estratosférico dos preços de energia, levando a uma inflação aleijante e difusa, combinada e composta pela desastrosa guerra na Ucrânia, onde a Itália faz seja lá o que for que o governo dos EUA fale. Isto tem permitido a Meloni surfar numa onda populista de raiva, à medida que o seu partido político se posiciona estrategicamente como a oposição ao desastre neoliberal em andamento – o que levou a Itália e a economia europeia retroceder em décadas.
Há pequenos vislumbres de resistência. Há os verdes / esquerda italiana que tem uma plataforma social-democrata de base ampla, baseada numa transição ecológica socialmente justa; no entanto, eles estão esquizofrenicamente alinhados com o Partido Democrático – cuja liderança declarou abertamente que eles estavam na coalizão apenas para obter votos úteis para derrotar a ameaça de Meloni e que, depois, eles farão avançar novamente a pauta neoliberal de Draghi, dominada pela OTAN, e que ignorarão amplamente os seus homólogos verdes/esquerda. Depois, há a 'Unione Popolare' (União Popular), que tem um amplo programa de base transformativo, liderada pelo antigo prefeito de Nápoles, Luigi De Magistris, mas se tiverem a sorte de conseguir 1% do voto. Nesta semana, eles conseguiram o apoio de Ken Loach e do antigo prefeito pró-imigrantes de Riace, Domenico Lucano, que está em apuros; porém a campanha deles tem sido quase imperceptível.
E depois, há o novo e reorganizado Movimento 5 Estrelas - agora liderado pelo antigo primeiro-ministro Giuseppe Conte – que se dividiu com os componentes que apoiavam a agenda neoliberal de Draghi. Porém, depois da emergência meteórica dos 5 Estrelas há uma década, este movimento provou ser um fracasso incoerente e hipócrita na implementação de quaisquer políticas eficazes e traiu a sua promessa de pureza política ao formar coalizões com todos no espectro político inteiro – desde a extrema direita até o centro extremo, para assegurar a sua sobrevivência política.
Uma outra aliança política que se desenvolveu entre o antigo primeiro-ministro e antigo líder do Partido Democrático, Matteo Renzi, e um novo trapaceiro da cena política chamado Carlo Calenda – que é um senador e recente candidato a prefeito de Roma. O partido político de Renzi, ‘Italia Viva’, causou a queda do popular governo Conte no auge da pandemia de Covid; Calenda se considera como um “globalista liberal”. Esta dupla prefere se descrever como o grande centro que representa uma abordagem clintoniana de governança. Renzi é conhecido pelas suas alianças obscuras com a Casa de Saud [Arábia Saudita] e uma série de escândalos de corrupção que o tornaram bastante impopular. Esta aliança tem a tendência de servir a qualquer custo os interesses dos EUA e de fomentar uma pauta neoliberal que favorece as reformas impulsionadas pelas corporações e – como um exemplo do atraso deles – Calenda conclamou pela construção de usinas de energia nuclear em toda a península, para ajudar a confrontar a nova crise energética criada e com a falsa narrativa da transição ecológica.
Então, em coalizão com a ‘Forza Italia’ de Berlusconi e a xenofóbica ‘Lega’ de Matteo Salvini, Meloni e os Irmãos da Itália obtiveram 45% dos votos. É provável que o partido de Meloni ganhe cerca de 25%, fazendo dos Irmãos da Itália o partido mais popular da Itália, e garantindo que Meloni se torne a primeira mulher primeira-ministra do país.
A Itália é um dos países mais belos do mundo, com um amor pela boa comida, o bom vinho e um enraizamento histórico à terra e ao mar que a circunda. Infelizmente, o mar está contaminado e cada vez mais cheio de plástico. A crise climática está criando uma devastação, com condições cada vez mais extremas de clima a cada dia que passa. Enchentes, secas, incêndios e calor extremo constituem a nova normalidade. A liderança política está levando o país para a direção oposta de onde este precisa ir. Os lucros dos fabricantes de armas, lucros para os produtores de combustíveis fósseis e a insanidade da energia nuclear ainda dominam todo o espectro político. Os EUA ditam as políticas neste subordinado posto avançado do império. Milhares de pessoas que migram das condições extremas e mortíferas na África, na Ásia e no Oriente Médio morrem a cada ano, tentando chegar na Europa atravessando o Mediterrâneo, e são recebidas por um olhar frio da morte pela Itália e a União Europeia. Ao invés de agir como uma parte neutra e de exigir um caminho para uma paz negociada na Ucrânia, o governo italiano é um peão no tabuleiro de xadrez dos EUA, pronto para anunciar um xeque-mate no clima e no futuro.
Enquanto visitava a Itália e o Festival de Cinema de Veneza no mês passado, Hillary Clinton disse – numa entrevista ao jornal nacional italiano Corriere Della Sera – que a eleição de Meloni seria uma coisa positiva. Ela disse que, sempre que uma mulher é eleita para uma posição de poder, isso é um passo à frente para as mulheres do mundo todo. Uma declaração adequada vinda da mulher que nos trouxe Donald Trump com a estratégia patética da sua campanha para elevar aquele que eles pensavam ser o candidato mais fraco. E esta é uma conclusão adequada, pois os Estados Unidos abriram efetivamente a porta para o regresso do fascismo à Itália.
(*) Michael Leonardi é um jornalista italiano que publica matérias em vários websites independentes – ele pode ser contatado via seu e-mail: michaeleleonardi@gmail.com
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Giorgia Meloni é a mulher agressiva, bombástica, volátil e narcisista que lidera a extrema direita racista, anti-imigrantes, anti-LGBTQ+, “Itália Primeiro” – um partido neofascista chamado 'Fratelli di Italia' (Irmãos da Itália). Tão recentemente quando na semana passada, diversos dos candidatos do seu partido foram presos por escândalos de corrupção e este é um partido com fortes laços com a criminalidade organizada da Itália.
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A Itália é um dos países mais belos do mundo, com um amor pela boa comida, o bom vinho e um enraizamento histórico à terra e ao mar que a circunda. Infelizmente, o mar está contaminado e cada vez mais cheio de plástico. A crise climática está criando uma devastação, com condições cada vez mais extremas de clima a cada dia que passa. Enchentes, secas, incêndios e calor extremo constituem a nova normalidade. A liderança política está levando o país para a direção oposta de onde este precisa ir. Os lucros dos fabricantes de armas, lucros para os produtores de combustíveis fósseis e a insanidade da energia nuclear ainda dominam todo o espectro político. Os EUA ditam as políticas neste subordinado posto avançado do império. Milhares de pessoas que migram das condições extremas e mortíferas na África, na Ásia e no Oriente Médio morrem a cada ano, tentando chegar na Europa atravessando o Mediterrâneo, e são recebidas por um olhar frio da morte pela Itália e a União Europeia. Ao invés de agir como uma parte neutra e de exigir um caminho para uma paz negociada na Ucrânia, o governo italiano é um peão no tabuleiro de xadrez dos EUA, pronto para anunciar um xeque-mate no clima e no futuro.
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