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Extremistas do grupo jihadista Boko Haram mataram 20 mulheres acusadas de praticarem bruxaria na Nigéria, após a morte repentina dos filhos de um comandante do grupo, informaram os parentes e uma sobrevivente à AFP.
As fontes disseram no domingo (13) que cerca de 40 mulheres foram presas na semana passada e mantidas na aldeia de Ahraza, perto da cidade de Gwoza, no estado de Borno, por ordem do líder jihadista Ali Guyile.
Guyile "disse que investigaria nosso envolvimento na morte de seus filhos e nos puniria apropriadamente se fossemos consideradas culpadas", disse Talkwe Linbe, sobrevivente que fugiu para Maiduguri, capital regional.
"Na quinta-feira [10] ele ordenou que matassem 14 de nós. Tive sorte de não ser uma delas e meu parceiro, que estava entre os homens que nos mantinham sob custódia, me ajudou a escapar naquela mesma noite", acrescentou a mulher de 67 anos.
Acusações de bruxaria são comuns na Nigéria, um país dividido entre o norte predominantemente muçulmano e o sul majoritariamente cristão.
Moradores informaram que outras 12 mulheres foram mortas no sábado, dia em que Linbe chegou a Maiduguri.
As forças de segurança nigerianas estão lutando contra o Boko Haram e outros jihadistas vinculados ao grupo Estado Islâmico, cuja insurgência matou mais de 40.000 pessoas e forçou mais de dois milhões de pessoas a deixarem suas casas desde 2009.
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Extremistas do grupo jihadista Boko Haram mataram 20 mulheres acusadas de praticarem bruxaria na Nigéria, após a morte repentina dos filhos de um comandante do grupo, informaram os parentes e uma sobrevivente à AFP.
As fontes disseram no domingo (13) que cerca de 40 mulheres foram presas na semana passada e mantidas na aldeia de Ahraza, perto da cidade de Gwoza, no estado de Borno, por ordem do líder jihadista Ali Guyile.
Guyile "disse que investigaria nosso envolvimento na morte de seus filhos e nos puniria apropriadamente se fossemos consideradas culpadas", disse Talkwe Linbe, sobrevivente que fugiu para Maiduguri, capital regional.
"Na quinta-feira [10] ele ordenou que matassem 14 de nós. Tive sorte de não ser uma delas e meu parceiro, que estava entre os homens que nos mantinham sob custódia, me ajudou a escapar naquela mesma noite", acrescentou a mulher de 67 anos.
Acusações de bruxaria são comuns na Nigéria, um país dividido entre o norte predominantemente muçulmano e o sul majoritariamente cristão.
Moradores informaram que outras 12 mulheres foram mortas no sábado, dia em que Linbe chegou a Maiduguri.
As forças de segurança nigerianas estão lutando contra o Boko Haram e outros jihadistas vinculados ao grupo Estado Islâmico, cuja insurgência matou mais de 40.000 pessoas e forçou mais de dois milhões de pessoas a deixarem suas casas desde 2009.