(ANSA) - A Itália registrou nesta sexta-feira (13) mais 40.902 casos do coronavírus Sars-CoV-2, maior número para um único dia no país desde o início da pandemia.

Até então, o recorde era de 7 de novembro, com 39.811 contágios em 24 horas. Com isso, o total de pessoas já infectadas pelo Sars-CoV-2 na Itália subiu para 1.107.303, de acordo com o boletim atualizado do Ministério da Saúde.

O balanço também registra 550 mortes nesta sexta-feira, 86 a menos que na última quinta, mas a tendência ainda é de alta. A média móvel de óbitos em sete dias chegou a 500, maior índice desde 21 de abril (512).
 
Até o momento, o país contabiliza 44.139 vítimas na pandemia e 399.238 pacientes curados, além de 663.926 casos ativos, número recorde e equivalente a mais de 1% da população italiana.

Desse total, 34.144 pessoas estão internadas (outra cifra recorde), sendo 3.230 em UTIs, maior valor desde 13 de abril (3.260). Para conter a pandemia, quatro regiões da Itália já estão em lockdown (Calábria, Lombardia, Piemonte e Vale de Aosta) e outras duas entrarão no próximo domingo (Campânia e Toscana), englobando 44% da população nacional.


Também está em vigor um toque de recolher das 22h às 5h em todo o território italiano. "Temos de duas a três semanas para avaliar o que acontecerá: podemos relaxar essas medidas ou fechar ainda mais", declarou o consultor do Ministério da Saúde Walter Ricciardi, sem descartar um lockdown "generalizado".