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"O gabinete decidiu declarar os ministros israelenses Smotrich e Ben-Gvir pessoas non gratas, comprometendo-se a registrá-los como estrangeiros indesejáveis no sistema europeu de segurança", disse o chanceler holandês, Caspar Veldkamp, em carta que aborda a crise humanitária no território palestino.
Os dois ministros "incitaram repetidamente a violência de colonos contra palestinos, promoveram a expansão ilegal de assentamentos e pediram a limpeza étnica em Gaza", acrescentou Veldkamp numa carta enviada ao Parlamento.
Em junho, a Holanda apoiou a iniciativa da Suécia no Conselho de Assuntos Exteriores da União Europeia para sancionar os ministros israelenses de extrema direita, mas a proposta não obteve unanimidade.
Além da Holanda, a Eslovênia já havia declarado os ministros como autoridades indesejadas em 17 de julho, tornando-se o primeiro país da União Europeia a adotar a medida. A decisão, que proíbe a entrada dos dois políticos no território esloveno, foi anunciada pela ministra das Relações Exteriores, Tanja Fajon. "Estamos enviando uma mensagem clara ao governo israelense de que o massacre de civis inocentes deve acabar", afirmou ela na ocasião.
Itamar Ben-Gvir, o ministro da Segurança Nacional de Israel, criticou a decisão de Amsterdã com uma publicação na plataforma X. "Em um lugar onde se tolera o terrorismo e onde terroristas são bem-vindos, um ministro judeu de Israel é indesejado, os terroristas estão soltos e os judeus são boicotados", escreveu.
"A julgar pela hipocrisia europeia, pela rendição de seus líderes às mentiras do islamismo radical que está tomando o controle e pelo crescente antissemitismo na Europa, os judeus tampouco poderão viver com segurança ali no futuro", afirmou, por sua vez, o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich.
Já Veldkamp manifestou a disposição do governo holandês em "aliviar o sofrimento da população em Gaza" e informou que o país avalia novas formas de contribuir com a ajuda humanitária no território.
Nas últimas semanas, a ONU e várias organizações que atuam com direitos humanos alertaram sobre o risco de uma fome generalizada no território.
A crise em Gaza atingiu um patamar inédito em março deste ano, quando Israel suspendeu completamente o envio de comida após romper um cessar-fogo. O bloqueio total durou 11 semanas e, segundo as organizações, esvaziou estoques e fez a fome atingir níveis sem precedentes. A entrega e distribuição de ajuda, por sua vez, foram retomadas apenas de forma parcial.
No domingo (27), o governo israelense anunciou pausas diárias nos bombardeios para permitir a entrada de ajuda humanitária. A decisão foi duramente criticada por Ben-Gvir, que classificou a medida como "uma capitulação diante da campanha enganosa do Hamas".
Em comunicado, ele voltou a defender o bloqueio total da ajuda, a conquista integral da Faixa de Gaza e o incentivo à saída da população palestina local. Apesar das críticas, evitou ameaçar sua permanência na coalizão governista, que já enfrenta instabilidade após a saída de partidos ultraortodoxos.
Além dele, Bezalel Smotrich já havia causado controvérsia ao defender a conquista do território e a redução da população palestina.
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Em junho, a Holanda apoiou a iniciativa da Suécia no Conselho de Assuntos Exteriores da União Europeia para sancionar os ministros israelenses de extrema direita, mas a proposta não obteve unanimidade.
Além da Holanda, a Eslovênia já havia declarado os ministros como autoridades indesejadas em 17 de julho, tornando-se o primeiro país da União Europeia a adotar a medida. A decisão, que proíbe a entrada dos dois políticos no território esloveno, foi anunciada pela ministra das Relações Exteriores, Tanja Fajon. "Estamos enviando uma mensagem clara ao governo israelense de que o massacre de civis inocentes deve acabar", afirmou ela na ocasião.
Itamar Ben-Gvir, o ministro da Segurança Nacional de Israel, criticou a decisão de Amsterdã com uma publicação na plataforma X. "Em um lugar onde se tolera o terrorismo e onde terroristas são bem-vindos, um ministro judeu de Israel é indesejado, os terroristas estão soltos e os judeus são boicotados", escreveu.
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A crise em Gaza atingiu um patamar inédito em março deste ano, quando Israel suspendeu completamente o envio de comida após romper um cessar-fogo. O bloqueio total durou 11 semanas e, segundo as organizações, esvaziou estoques e fez a fome atingir níveis sem precedentes. A entrega e distribuição de ajuda, por sua vez, foram retomadas apenas de forma parcial.
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