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O Hezbollah disparou projéteis contra Israel nesta quarta-feira (9) e afirmou ter repelido incursões terrestres, um dia depois de o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertar que o Líbano pode enfrentar um nível de destruição semelhante ao de Gaza.
O movimento islamista pró-iraniano anunciou que travou duas tentativas de infiltração de soldados israelenses no sul do Líbano por meio do lançamento de explosivos e que também entrou em confronto com tropas em combates terrestres.
Israel informou que interceptou dois projéteis disparados do Líbano e sirenes soaram na região de Cesareia, ao sul de Haifa.
A milícia armada libanesa começou a lançar foguetes contra o território israelense há um ano, em apoio ao grupo palestino Hamas após a eclosão da guerra em Gaza com o ataque de 7 de outubro.
Netanyahu deve falar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta quarta-feira, sobre como Israel responderá a um ataque de mísseis do Irã realizado na semana passada, informou o portal americano Axios, citando altos funcionários dos EUA.
Mais de um ano após o início dos combates entre Israel e o Hezbollah, Netanyahu alertou os libaneses que o seu país pode enfrentar um nível de "destruição" semelhante ao de Gaza.
Em 23 de setembro, o Exército israelense intensificou os seus bombardeios contra redutos do Hezbollah no Líbano, ataques que deixaram mais de 1.150 mortos e mais de um milhão de deslocados.
HEZBOLLAH PROMETE CONTINUAR A LUTA ATÉ O FIM
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o Hezbollah é uma organização "quebrada" pelos bombardeios israelenses e que sua liderança foi desmantelada após a morte de seu líder, Hasan Nasrallah, em 27 de setembro, em um bombardeio israelense.
Naim Qasem, número dois do grupo, prometeu que o movimento continuará as suas ações e disse que apesar dos golpes, a liderança do grupo continua operacional.
Na terça-feira, Israel anunciou que ampliou as suas operações terrestres no Líbano e que mobilizaria uma quarta divisão para "operações limitadas, localizadas e seletivas" contra alvos do Hezbollah no sudoeste do Líbano, no litoral mediterrâneo.
O Exército israelense informou que bombardeou posições do Hezbollah ao sul de Beirute e que "desmantelou" um túnel que liga o sul do Líbano ao território israelense.
A intensificação da ofensiva terrestre israelense ocorreu um dia depois do primeiro aniversário do ataque sem precedentes do Hamas, em 7 de outubro de 2023, que matou 1.206 pessoas em Israel, a maioria delas civis, segundo um balanço da AFP baseado em números de autoridades israelenses, que inclui aqueles mortos durante o seu cativeiro na Faixa de Gaza.
Das 251 pessoas raptadas naquele dia, 97 ainda estão detidas em Gaza, 34 das quais foram declaradas mortas pelo Exército israelense.
Em Hadera, no centro de Israel, seis pessoas foram esfaqueadas nesta quarta-feira por um agressor que fugiu em uma moto e foi posteriormente "neutralizado", informou a polícia.
''INFERNO SEM FIM''
Em resposta ao ataque de 7 de outubro, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, na qual já morreram mais de 42.010 palestinos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde, considerados confiáveis pela ONU.
Em Gaza, onde os bombardeios israelenses continuam, os habitantes do território bombardeado "lutam todos os dias para alimentar as suas famílias, para encontrar água potável, para encontrar a energia para continuar vivendo", descreveu Sarah Davies, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Philippe Lazzarini, diretor da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), publicou nesta quarta-feira no X que os habitantes do norte de Gaza vivem "um inferno sem fim".
O conflito alimenta tensões regionais há um ano e vários grupos aliados do Irã no Líbano, no Iêmen e na Síria lançaram ataques contra Israel. O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, viaja nesta quarta-feira à Arábia Saudita para negociações sobre como impedir os ataques israelenses em Gaza e no Líbano.
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O movimento islamista pró-iraniano anunciou que travou duas tentativas de infiltração de soldados israelenses no sul do Líbano por meio do lançamento de explosivos e que também entrou em confronto com tropas em combates terrestres.
Israel informou que interceptou dois projéteis disparados do Líbano e sirenes soaram na região de Cesareia, ao sul de Haifa.
A milícia armada libanesa começou a lançar foguetes contra o território israelense há um ano, em apoio ao grupo palestino Hamas após a eclosão da guerra em Gaza com o ataque de 7 de outubro.
Netanyahu deve falar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta quarta-feira, sobre como Israel responderá a um ataque de mísseis do Irã realizado na semana passada, informou o portal americano Axios, citando altos funcionários dos EUA.
Mais de um ano após o início dos combates entre Israel e o Hezbollah, Netanyahu alertou os libaneses que o seu país pode enfrentar um nível de "destruição" semelhante ao de Gaza.
Em 23 de setembro, o Exército israelense intensificou os seus bombardeios contra redutos do Hezbollah no Líbano, ataques que deixaram mais de 1.150 mortos e mais de um milhão de deslocados.
HEZBOLLAH PROMETE CONTINUAR A LUTA ATÉ O FIM
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o Hezbollah é uma organização "quebrada" pelos bombardeios israelenses e que sua liderança foi desmantelada após a morte de seu líder, Hasan Nasrallah, em 27 de setembro, em um bombardeio israelense.
Naim Qasem, número dois do grupo, prometeu que o movimento continuará as suas ações e disse que apesar dos golpes, a liderança do grupo continua operacional.
Na terça-feira, Israel anunciou que ampliou as suas operações terrestres no Líbano e que mobilizaria uma quarta divisão para "operações limitadas, localizadas e seletivas" contra alvos do Hezbollah no sudoeste do Líbano, no litoral mediterrâneo.
O Exército israelense informou que bombardeou posições do Hezbollah ao sul de Beirute e que "desmantelou" um túnel que liga o sul do Líbano ao território israelense.
A intensificação da ofensiva terrestre israelense ocorreu um dia depois do primeiro aniversário do ataque sem precedentes do Hamas, em 7 de outubro de 2023, que matou 1.206 pessoas em Israel, a maioria delas civis, segundo um balanço da AFP baseado em números de autoridades israelenses, que inclui aqueles mortos durante o seu cativeiro na Faixa de Gaza.
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''INFERNO SEM FIM''
Em resposta ao ataque de 7 de outubro, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, na qual já morreram mais de 42.010 palestinos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde, considerados confiáveis pela ONU.
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Philippe Lazzarini, diretor da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), publicou nesta quarta-feira no X que os habitantes do norte de Gaza vivem "um inferno sem fim".
O conflito alimenta tensões regionais há um ano e vários grupos aliados do Irã no Líbano, no Iêmen e na Síria lançaram ataques contra Israel. O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, viaja nesta quarta-feira à Arábia Saudita para negociações sobre como impedir os ataques israelenses em Gaza e no Líbano.