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string(3659) "Um alto dirigente do Hamas afirmou nesta segunda-feira (15) que o grupo está disposto a libertar todos os reféns israelenses ainda em poder do movimento, desde que haja garantias de que Israel encerrará a guerra na Faixa de Gaza.
A declaração foi feita por Taher al-Nounou, conselheiro do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em entrevista à agência AFP. Segundo ele, o movimento islamista aceita a libertação dos reféns como parte de um “acordo real de troca de prisioneiros”, que inclua o fim das operações militares israelenses, a retirada das tropas de Gaza e a entrada de ajuda humanitária.
“Estamos prontos para libertar todos os reféns israelenses em troca do fim da guerra”, afirmou al-Nounou, ressaltando que o principal obstáculo ao acordo seria a falta de comprometimento de Israel. “O problema não é o número [de reféns], mas o fato de Israel estar voltando atrás nos compromissos assumidos, bloqueando o cessar-fogo e insistindo na continuidade da guerra”, completou.
Uma delegação do Hamas está no Cairo para negociações mediadas por Egito, Catar e Estados Unidos, com o objetivo de alcançar uma nova trégua. Segundo o portal israelense Ynet, uma nova proposta apresentada prevê a libertação de 10 reféns vivos, com garantias dos EUA de que Israel abriria negociações para uma segunda fase do cessar-fogo.
Entre 19 de janeiro e 17 de março, durante uma fase anterior da trégua, 33 reféns foram libertados — oito deles já mortos — em troca da liberação de aproximadamente 1.800 prisioneiros palestinos por parte de Israel.
Apesar das negociações em curso, al-Nounou reforçou que o Hamas não aceitará se desarmar, uma exigência colocada por Israel para encerrar o conflito. “As armas da resistência não estão em negociação”, declarou.
A guerra foi desencadeada pelo ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que matou 1.218 pessoas, a maioria civis, segundo dados oficiais israelenses compilados pela AFP. Das 251 pessoas sequestradas naquela ocasião, 58 ainda permanecem em cativeiro em Gaza, sendo 34 delas consideradas mortas, segundo o exército israelense.
Neste domingo (13), o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas informou que ao menos 1.574 palestinos morreram desde a retomada das operações militares israelenses em 18 de março. Desde o início do conflito, o total de mortos na Faixa de Gaza já chega a 50.944, de acordo com o órgão.
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A declaração foi feita por Taher al-Nounou, conselheiro do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em entrevista à agência AFP. Segundo ele, o movimento islamista aceita a libertação dos reféns como parte de um “acordo real de troca de prisioneiros”, que inclua o fim das operações militares israelenses, a retirada das tropas de Gaza e a entrada de ajuda humanitária.
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Apesar das negociações em curso, al-Nounou reforçou que o Hamas não aceitará se desarmar, uma exigência colocada por Israel para encerrar o conflito. “As armas da resistência não estão em negociação”, declarou.
A guerra foi desencadeada pelo ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que matou 1.218 pessoas, a maioria civis, segundo dados oficiais israelenses compilados pela AFP. Das 251 pessoas sequestradas naquela ocasião, 58 ainda permanecem em cativeiro em Gaza, sendo 34 delas consideradas mortas, segundo o exército israelense.
Neste domingo (13), o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas informou que ao menos 1.574 palestinos morreram desde a retomada das operações militares israelenses em 18 de março. Desde o início do conflito, o total de mortos na Faixa de Gaza já chega a 50.944, de acordo com o órgão.