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A cidade de Nova York é um dos locais mais atingidos pela doença a nível mundial.
O governador democrata reconheceu a luta dos manifestantes contra o racismo e as desigualdades sociais, mas confessou estar frustrado pelos eventuais efeitos negativos contra os dois meses de combate à pandemia, dado que Nova York tenciona reiniciar a atividade econômica em 08 de junho.
O presidente da Câmara de Nova York, Bill de Blasio, também expressou preocupações semelhantes durante o seu encontro com a imprensa.
"Para aqueles que fizeram sentir a sua presença, fizeram ouvir as suas vozes, o mais seguro a fazer a partir de agora é ficar em casa, obviamente", apontou.
As taxas de hospitalização em todo o Estado estão diminuindo há semanas e o número de mortes diárias passou de quase 800, no início de abril, para 54, registradas no domingo.
Algumas zonas já retomaram a atividade econômica, e espera-se que Buffalo possa abrir lojas, cabeleireiros e escritórios na terça-feira, durante a segunda fase do regresso à normalidade, com a área de Albany a seguir na quarta-feira, segundo Cuomo.
Na origem dos protestos está a morte do afro-americano George Floyd, de 46 anos, por um policial branco na passada segunda-feira, depois de ter sido detido sob suspeita de ter tentado usar uma nota falsa de 20 dólares num supermercado de Minneapolis, no estado de Minnesota.
Leia Também: Para enfrentar pandemia, não se deve sair da democracia, diz Fachin
Nos vídeos feitos por transeuntes e difundidos 'online', um dos quatro agentes, que participaram na detenção, tem um joelho sobre o pescoço de Floyd, durante mais de oito minutos.
Os quatro já foram despedidos da força policial e um deles, o que prendeu George Floyd, foi acusado de homicídio involuntário.
Desde então têm-se registrado confrontos entre manifestantes e policiais em várias cidades dos Estados Unidos, tendo em algumas sido decretado o recolher obrigatório.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 372 mil mortos e infectou mais de 6,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,5 milhões de doentes foram considerados curados.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (104.383) e mais casos de infecção confirmados (perto de 1,8 milhões).
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A cidade de Nova York é um dos locais mais atingidos pela doença a nível mundial.
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O presidente da Câmara de Nova York, Bill de Blasio, também expressou preocupações semelhantes durante o seu encontro com a imprensa.
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