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Desde o início do conflito em outubro, mais de 29 mil mortes já foram registradas em Gaza, segundo autoridades locais. As projeções dos especialistas indicam um aumento alarmante nesse número se a guerra persistir ou se houver surtos de doenças infecciosas, como cólera, disseminando-se na região. Mesmo no cenário mais otimista, que envolve um cessar-fogo imediato e sustentado sem surtos de doenças infecciosas, estima-se que mais 6,5 mil vidas podem ser perdidas nos próximos seis meses como resultado direto do conflito.
Dr. Francesco Checchi, professor de epidemiologia e saúde internacional da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, enfatiza que essas estimativas não são políticas, mas sim uma tentativa de fornecer evidências para os formuladores de políticas entenderem o impacto humano das decisões tomadas.
A pesquisa considerou uma variedade de causas de morte, incluindo lesões traumáticas, doenças infecciosas, causas maternas e neonatais e doenças não transmissíveis para as quais tratamentos essenciais são inacessíveis devido ao conflito em curso.
Dr. Paul Spiegel, diretor do Centro Hopkins para a Saúde Humanitária e autor da pesquisa, destaca a importância de entender as possíveis consequências humanitárias das ações tomadas durante o conflito. Mesmo um cessar-fogo não garantirá o fim das mortes relacionadas à guerra, pois muitas vítimas continuarão a sucumbir a lesões anteriores ou enfrentarão dificuldades devido à falta de acesso a cuidados médicos adequados. A análise também revela que as mortes por lesões traumáticas afetarão todas as faixas etárias e gêneros, destacando a intensidade e a natureza generalizada do conflito em Gaza.
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Desde o início do conflito em outubro, mais de 29 mil mortes já foram registradas em Gaza, segundo autoridades locais. As projeções dos especialistas indicam um aumento alarmante nesse número se a guerra persistir ou se houver surtos de doenças infecciosas, como cólera, disseminando-se na região. Mesmo no cenário mais otimista, que envolve um cessar-fogo imediato e sustentado sem surtos de doenças infecciosas, estima-se que mais 6,5 mil vidas podem ser perdidas nos próximos seis meses como resultado direto do conflito.
Dr. Francesco Checchi, professor de epidemiologia e saúde internacional da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, enfatiza que essas estimativas não são políticas, mas sim uma tentativa de fornecer evidências para os formuladores de políticas entenderem o impacto humano das decisões tomadas.
A pesquisa considerou uma variedade de causas de morte, incluindo lesões traumáticas, doenças infecciosas, causas maternas e neonatais e doenças não transmissíveis para as quais tratamentos essenciais são inacessíveis devido ao conflito em curso.
Dr. Paul Spiegel, diretor do Centro Hopkins para a Saúde Humanitária e autor da pesquisa, destaca a importância de entender as possíveis consequências humanitárias das ações tomadas durante o conflito. Mesmo um cessar-fogo não garantirá o fim das mortes relacionadas à guerra, pois muitas vítimas continuarão a sucumbir a lesões anteriores ou enfrentarão dificuldades devido à falta de acesso a cuidados médicos adequados. A análise também revela que as mortes por lesões traumáticas afetarão todas as faixas etárias e gêneros, destacando a intensidade e a natureza generalizada do conflito em Gaza.