O ministro das Relações Exteriores e vice-primeiro-ministro italiano, Antonio Tajani, declarou que os países do G7, formado pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, estão atuando junto a Israel, no sentido de buscar um fim rápido para a guerra na Faixa de Gaza.
 
“Os países do G7 estão trabalhando com o governo israelita para encontrar uma forma rápida de sair da fase militar”, afirmou, revelando ainda que já conversou com David Cameron e Catherine Colonna, respectivamente os chanceleres britânico e francês, onde já foi sugerido  formas conjuntas de pressão sobre as partes envolvidas.
 
“O objetivo absoluto desta pressão é limitar imediatamente o número de vítimas civis palestinas. Já a segunda meta é levar o governo israelita a pôr fim às operações militares”, disse Tajani.
 
Para o vice-primeiro-ministro da Itália, atingir estes objetivos ajudaria a dar vida à negociação para a “difícil, mas inevitável” solução de dois Estados. 
 
Enquanto isso, o Ministério da Saúde de Gaza comunicou que 249 palestinos foram mortos nas últimas 24 horas, apos ataques israelitas na região. Até agora, o total de mortos contabilizados são 23.084, além de quase 59 mil feridos.
 
Nesse domingo (7), três jornalistas também foram mortos em Gaza, incluindo Hamza al-Dahdouh, um dos filhos de Wael al-Dahdouh, o principal correspondente no enclave palestino da TV Aljazeera do Catar 
 
Já a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annabela Baerbock, afirmou hoje que o dever de Israel é proteger os palestinos da Cisjordânia. As declarações de Baerbock ocorreram logo apos o Ministério da Saúde palestino ter anunciado a morte de seis palestinos pelas forças israelitas na Cisjordânia ocupada, além de uma criança de 3 anos.