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A França proibirá, a partir do final de 2021, a trituração de pintos vivos, uma prática controversa, mas generalizada, no setor avícola, anunciou nesta terça-feira (28) o ministro da Agricultura, Didier Guillaume.
"O objetivo é forçar as empresas" a deixar de usar essa prática no final de 2021, explicou Guillaume à televisão BFM.
Todos os anos na França, cerca de 50 milhões de pintos machos são abatidos poucas horas após o nascimento, já que a indústria avícola não considera lucrativo alimentá-los.
Guillaume também anunciou que, no mesmo período, a França proibirá a castração de leitões sem anestesia, outra medida reivindicada por ativistas dos direitos dos animais.
"Existe a questão do bem-estar animal. Mas também a do criador. Não conheço nenhum criador que queira que seus animais sejam maltratados", afirmou.
O ministro também anunciou que a França se unirá à Espanha e à Alemanha para estabelecer um sistema de rotulagem sobre bem-estar animal a partir do próximo ano.
A produção de ovos requer a eclosão de milhões de pintos a cada ano. As fêmeas são vendidas para fazendeiros particulares, ou para grandes fazendas de aves.
Já os machos não produzem ovos e desenvolvem muito menos carne do que os chamados "frangos de corte", criados especialmente para alimentação.
Como resultado, os produtores acreditam que não é rentável criar pintos machos e geralmente são abatidos após a eclosão: triturados, ou sufocados com dióxido de carbono.
Muitas vezes, seus restos mortais são usados para ração animal.
Os pesquisadores ainda não encontraram uma maneira de determinar de forma eficaz o sexo de um pintinho quando ele ainda está no ovo e que funcione em escala industrial.
"É preciso encontrar uma técnica que funcione em larga escala", defendeu Guillaume.
O mais alto tribunal administrativo da Alemanha, onde são abatidos anualmente 45 milhões de pintos machos, decidiu em junho que a matança de pintos machos poderia continuar na indústria avícola até que fosse encontrado um método para determinar o sexo no ovo.
Uma norma da União Europeia (UE) de 2009 autoriza a trituração desde que cause a morte "imediata" de pintos com menos de 72 horas de idade.
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"O objetivo é forçar as empresas" a deixar de usar essa prática no final de 2021, explicou Guillaume à televisão BFM.
Todos os anos na França, cerca de 50 milhões de pintos machos são abatidos poucas horas após o nascimento, já que a indústria avícola não considera lucrativo alimentá-los.
Guillaume também anunciou que, no mesmo período, a França proibirá a castração de leitões sem anestesia, outra medida reivindicada por ativistas dos direitos dos animais.
"Existe a questão do bem-estar animal. Mas também a do criador. Não conheço nenhum criador que queira que seus animais sejam maltratados", afirmou.
O ministro também anunciou que a França se unirá à Espanha e à Alemanha para estabelecer um sistema de rotulagem sobre bem-estar animal a partir do próximo ano.
A produção de ovos requer a eclosão de milhões de pintos a cada ano. As fêmeas são vendidas para fazendeiros particulares, ou para grandes fazendas de aves.
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"É preciso encontrar uma técnica que funcione em larga escala", defendeu Guillaume.
O mais alto tribunal administrativo da Alemanha, onde são abatidos anualmente 45 milhões de pintos machos, decidiu em junho que a matança de pintos machos poderia continuar na indústria avícola até que fosse encontrado um método para determinar o sexo no ovo.
Uma norma da União Europeia (UE) de 2009 autoriza a trituração desde que cause a morte "imediata" de pintos com menos de 72 horas de idade.