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O governo da França condenou, nesta quinta-feira (16), a violência dos colonos israelitas na Cisjordânia, classificando-a como ''política de terror'' usada para deslocar os palestinos, e apelou às autoridades de Israel que protejam aquela população.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Anne-Claire Legendre, também declarou que não cabe a Israel decidir à futura governação da Faixa de Gaza, e que esta deve fazer parte de um futuro Estado palestino.
Desde 7 de outubro, o exército israelita já matou mais de 180 palestinos na Cisjordânia, incluindo cerca de 50 crianças. Ao todo, este ano, também já foram registradas mais de 417 mortes.
Aproximadamente 59% dos casos ocorreram em confrontos com as forças armadas israelitas em operações militares, sobretudo nas províncias da Cisjordânia de Jenin e Tulkarem.
O Ministério das Relações Exteriores palestino já pediu recentemente uma intervenção urgente e real dos EUA para deter os ataques de colonos contra palestinos, que aumentaram nos últimos meses na Cisjordânia, principalmente após o inicio do conflito com o Hamas.
''O fracasso da comunidade internacional em travar a guerra na Faixa de Gaza coincide com o fracasso global e dos EUA em travar os ataques das milícias de colonos e dos seus elementos terroristas contra os cidadãos da Cisjordânia'', disse a chancelaria, que apontou para uma ausência real de pressão sobre o Governo israelita. Esta situação dá ‘carta branca’ aos colonos dos assentamentos israelitas para ''imporem o controle'' na zona, acrescentou.
A região da Cisjordânia é administrada pela Autoridade Nacional Palestina, no entanto vive sob ocupação israelense desde 1967.
Violação do Direito Internacional
Os assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada são uma violação do direito internacional e é desaprovada pela comunidade internacional. Cerca de 650.000 colonos judeus que vivem no território da Cisjordânia, o que torna a vida mais difícil para os palestinos que vivem sob ocupação. Todos os assentamentos judeus localizados nos territórios palestinos ocupados são considerados ilegais segundo o direito internacional.
''O estabelecimento de assentamentos nos territórios palestinos ocupados desde 1967, incluindo Jerusalém Oriental, não tem validade legal e constitui uma violação flagrante do direito internacional. Representam ainda um grande obstáculo para alcançar uma solução de dois estados'', afirma a ONU.
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O governo da França condenou, nesta quinta-feira (16), a violência dos colonos israelitas na Cisjordânia, classificando-a como ''política de terror'' usada para deslocar os palestinos, e apelou às autoridades de Israel que protejam aquela população.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Anne-Claire Legendre, também declarou que não cabe a Israel decidir à futura governação da Faixa de Gaza, e que esta deve fazer parte de um futuro Estado palestino.
Desde 7 de outubro, o exército israelita já matou mais de 180 palestinos na Cisjordânia, incluindo cerca de 50 crianças. Ao todo, este ano, também já foram registradas mais de 417 mortes.
Aproximadamente 59% dos casos ocorreram em confrontos com as forças armadas israelitas em operações militares, sobretudo nas províncias da Cisjordânia de Jenin e Tulkarem.
O Ministério das Relações Exteriores palestino já pediu recentemente uma intervenção urgente e real dos EUA para deter os ataques de colonos contra palestinos, que aumentaram nos últimos meses na Cisjordânia, principalmente após o inicio do conflito com o Hamas.
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A região da Cisjordânia é administrada pela Autoridade Nacional Palestina, no entanto vive sob ocupação israelense desde 1967.
Violação do Direito Internacional
Os assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada são uma violação do direito internacional e é desaprovada pela comunidade internacional. Cerca de 650.000 colonos judeus que vivem no território da Cisjordânia, o que torna a vida mais difícil para os palestinos que vivem sob ocupação. Todos os assentamentos judeus localizados nos territórios palestinos ocupados são considerados ilegais segundo o direito internacional.
''O estabelecimento de assentamentos nos territórios palestinos ocupados desde 1967, incluindo Jerusalém Oriental, não tem validade legal e constitui uma violação flagrante do direito internacional. Representam ainda um grande obstáculo para alcançar uma solução de dois estados'', afirma a ONU.