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O governo de Donald Trump confiscou a carga de quatro navios iranianos com combustível que tentavam chegar à Venezuela, confirmou o Departamento de Justiça nesta sexta-feira (14). Ação fez parte da campanha de Washington de pressão contra o governo de Nicolás Maduro.
A operação resultou na apreensão de 1,1 milhão de barris de petróleo que, de acordo com as autoridades americanas, representa a maior apreensão de combustível iraniano. "O governo anunciou hoje que executou com sucesso a ordem de apreensão e confiscou a carga dos quatro navios somando aproximadamente 1,1 milhão de barris de petróleo", disse o Departamento de Justiça em comunicado.
Estados Unidos recorreu à justiça em 2 de julho para confiscar a carga, como parte da estratégia de Donald Trump contra o governo de Nicolás Maduro na Venezuela, o qual Washington não reconhece.
Os navios afetados foram identificados como Bella, Bering, Pandi e Luna.
Segundo a acusação, o empresário iraniano Mahmud Madanipur, que supostamente tem vínculos com a Guarda Revolucionária, providenciou envios para a Venezuela utilizando empresas de fachada offshore e transferências de navio a navio para evitar sanções contra Teerã.
O governo de Trump também mantém relações tensas com o Irã depois de ter se retirado do acordo multinacional para congelar o programa nuclear de Teerã, em 2018.
O jornal The Wall Street Journal informou nesta quinta-feira, citando autoridades americanas, que os navios haviam sido confiscados e que estavam a caminho de Houston, no Texas.
O Departamento de Justiça não especificou o local da operação nem a data.
Na quinta-feira, o embaixador do Irã na Venezuela afirmou que os anúncios de que os navios iranianos haviam sido capturados eram "outra mentira e guerra psicológica" dos Estados Unidos.
"Os navios não são iranianos e nem o proprietário nem sua bandeira tem nada a ver com o Irã", tuitou Hojat Soltani.
Apoio à transição na Venezuela
A Venezuela é altamente dependente de sua renda de petróleo, mas sua produção caiu para cerca de um quarto de sua capacidade de 2008 e sua economia foi devastada por seis anos de recessão.
Segundo dados da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a produção da Venezuela em julho ficou abaixo dos 400.000 barris diários, um nível equivalente ao de 1934.
Em meio ao colapso da indústria e das sanções dos Estados Unidos, a Venezuela, que costumava refinar petróleo suficiente para suas próprias necessidades, precisou recorrer a aliados como o Irã para aliviar uma desesperada escassez de combustível.
O Irã enviou vários navios de gasolina neste ano para a Venezuela com o objetivo de ajudar a resolver essa escassez.
A maior parte das sanções dos EUA contra a Venezuela entraram em vigor após o início do segundo mandato de Maduro em 2019, que Estados Unidos não reconhece devido às irregularidades nas eleições.
Nesta sexta-feira, um grupo de 28 países, entre eles Estados Unidos, vários membros do Grupo de Lima, do Grupo de Contato Internacional, União Europeia e outros como Israel e Coreia do Sul, emitiram uma declaração conjunta pedindo apoio à transição democrática na Venezuela.
O texto reitera a disposição dos países para discutir o levantamento das sanções econômicas, as quais visam pressionar por uma mudança no país venezuelano.
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A operação resultou na apreensão de 1,1 milhão de barris de petróleo que, de acordo com as autoridades americanas, representa a maior apreensão de combustível iraniano. "O governo anunciou hoje que executou com sucesso a ordem de apreensão e confiscou a carga dos quatro navios somando aproximadamente 1,1 milhão de barris de petróleo", disse o Departamento de Justiça em comunicado.
Estados Unidos recorreu à justiça em 2 de julho para confiscar a carga, como parte da estratégia de Donald Trump contra o governo de Nicolás Maduro na Venezuela, o qual Washington não reconhece.
Os navios afetados foram identificados como Bella, Bering, Pandi e Luna.
Segundo a acusação, o empresário iraniano Mahmud Madanipur, que supostamente tem vínculos com a Guarda Revolucionária, providenciou envios para a Venezuela utilizando empresas de fachada offshore e transferências de navio a navio para evitar sanções contra Teerã.
O governo de Trump também mantém relações tensas com o Irã depois de ter se retirado do acordo multinacional para congelar o programa nuclear de Teerã, em 2018.
O jornal The Wall Street Journal informou nesta quinta-feira, citando autoridades americanas, que os navios haviam sido confiscados e que estavam a caminho de Houston, no Texas.
O Departamento de Justiça não especificou o local da operação nem a data.
Na quinta-feira, o embaixador do Irã na Venezuela afirmou que os anúncios de que os navios iranianos haviam sido capturados eram "outra mentira e guerra psicológica" dos Estados Unidos.
"Os navios não são iranianos e nem o proprietário nem sua bandeira tem nada a ver com o Irã", tuitou Hojat Soltani.
Apoio à transição na Venezuela
A Venezuela é altamente dependente de sua renda de petróleo, mas sua produção caiu para cerca de um quarto de sua capacidade de 2008 e sua economia foi devastada por seis anos de recessão.
Segundo dados da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a produção da Venezuela em julho ficou abaixo dos 400.000 barris diários, um nível equivalente ao de 1934.
Em meio ao colapso da indústria e das sanções dos Estados Unidos, a Venezuela, que costumava refinar petróleo suficiente para suas próprias necessidades, precisou recorrer a aliados como o Irã para aliviar uma desesperada escassez de combustível.
O Irã enviou vários navios de gasolina neste ano para a Venezuela com o objetivo de ajudar a resolver essa escassez.
A maior parte das sanções dos EUA contra a Venezuela entraram em vigor após o início do segundo mandato de Maduro em 2019, que Estados Unidos não reconhece devido às irregularidades nas eleições.
Nesta sexta-feira, um grupo de 28 países, entre eles Estados Unidos, vários membros do Grupo de Lima, do Grupo de Contato Internacional, União Europeia e outros como Israel e Coreia do Sul, emitiram uma declaração conjunta pedindo apoio à transição democrática na Venezuela.
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