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A pesquisa foi publicada no Heart Rhythm, e divulgada pela revista Galileu, e pretendia entender e identificar os impactos negativos da toma do fármaco em doentes infetacdos com o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19.
Segundo a Galileu, os cientistas detectaram que o medicamento torna "surpreendentemente fácil" suscitar arritmias em dois tipos de coração de animais, modificando tempo das ondas elétricas responsáveis por controlarem os batimentos cardíacos.
Durante o estudo os investigadores depararam-se com um alongamento da onda T, uma parte do ciclo cardíaco no qual as tensões em condições normais se desvanecem preparando-se para a batida seguinte. Por outras palavras, a hidroxicloroquina, impacta a palpitação seguinte, originando uma arritmia capaz de afetar a habilidade do coração de bombear sangue para o resto do corpo.
"Os dados apurados são extremamente preocupantes e, juntamente com os relatos clínicos de morte súbita e arritmia em pacientes de Covid-19 a tomarem hidroxicloroquina, sugere que o medicamento deva ser considerado potencialmente prejudicial e o seu uso em pacientes com o novo coronavírus deve ser restrito a ensaios clínicos", alerta Shahriar Iravanian, co-autor do estudo, num comunicado emitido à imprensa.
Conforme explica a Galileu, num batimento cardíaco considerado normal, uma onda elétrica é produzida nas células especializadas do átrio direito do coração, disseminando-se pelo órgão. Essa onda ao mover-se pelo coração, gera um potencial elétrico que faz com que os íons de cálcio sejam libertados. Tal estimula a contração coordenada e adequada do músculo cardíaco.
No entanto, fármacos como a hidroxicloroquina alteram as propriedades desses canais iónicos e bloqueiam o fluxo de correntes de potássio, alongando assim o comprimento das ondas elétricas e criando variações espaciais nas suas propriedades. Consequentemente podem ocorrer ritmos cardíacos perigosamente acelerados e irregulares.
Entretanto, os especialistas sublinham que quem toma hidroxicloroquina para o tratamento do lúpus e artrite reumatóide raramente sofre de arritmia, isto porque as doses recomendadas são significativamente menores relativamente àquelas necessárias para combater o SARS-CoV-2.
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Cientistas detectaram que o medicamento torna "surpreendentemente fácil" suscitar arritmias em dois tipos de coração de animais, modificando perigosamente o tempo das ondas elétricas
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A pesquisa foi publicada no Heart Rhythm, e divulgada pela revista Galileu, e pretendia entender e identificar os impactos negativos da toma do fármaco em doentes infetacdos com o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19.
Segundo a Galileu, os cientistas detectaram que o medicamento torna "surpreendentemente fácil" suscitar arritmias em dois tipos de coração de animais, modificando tempo das ondas elétricas responsáveis por controlarem os batimentos cardíacos.
Durante o estudo os investigadores depararam-se com um alongamento da onda T, uma parte do ciclo cardíaco no qual as tensões em condições normais se desvanecem preparando-se para a batida seguinte. Por outras palavras, a hidroxicloroquina, impacta a palpitação seguinte, originando uma arritmia capaz de afetar a habilidade do coração de bombear sangue para o resto do corpo.
"Os dados apurados são extremamente preocupantes e, juntamente com os relatos clínicos de morte súbita e arritmia em pacientes de Covid-19 a tomarem hidroxicloroquina, sugere que o medicamento deva ser considerado potencialmente prejudicial e o seu uso em pacientes com o novo coronavírus deve ser restrito a ensaios clínicos", alerta Shahriar Iravanian, co-autor do estudo, num comunicado emitido à imprensa.
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Entretanto, os especialistas sublinham que quem toma hidroxicloroquina para o tratamento do lúpus e artrite reumatóide raramente sofre de arritmia, isto porque as doses recomendadas são significativamente menores relativamente àquelas necessárias para combater o SARS-CoV-2.