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Apadrinhada pelo ex-presidente, que governou o país entre 2007 e 2017, González assumiu a liderança do RC em 2023 e se tornou o principal nome da esquerda equatoriana. A eleição deste ano ocorre em um contexto de forte polarização política e crise de segurança pública no país, e as pesquisas apontam que a disputa no segundo turno será apertada.
Origem e trajetória política - Natural de Quito, mas criada no povoado rural de Canuto, na província de Manabí, González tem formação em Administração Pública e Economia, com pós-graduação em Economia Internacional e Desenvolvimento pela Universidade Complutense de Madri.
Ingressou na política em 2010, durante o governo de Rafael Correa, como coordenadora da Agenda Estratégica Presidencial. Posteriormente, ocupou cargos diplomáticos e administrativos, como vice-cônsul do Equador em Madri (2011), vice-ministra de Gestão Turística (2014) e secretária-geral da Administração Pública (2017). Em 2021, foi eleita para o Parlamento.
Com a convocação de eleições antecipadas pelo então presidente Guillermo Lasso, em 2023, González concorreu pela primeira vez à presidência, tendo como vice o economista Andrés Arauz. Embora derrotada por Noboa naquele pleito, manteve protagonismo político e foi novamente escolhida como candidata em 2025.
Apoio internacional e projeção regional - A candidatura de González tem sido acompanhada de perto por lideranças da esquerda latino-americana. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, manifestou apoio à equatoriana e afirmou desejar que ela “faça história para as mulheres” no país, assim como ocorreu em sua própria eleição.
A candidata também busca projetar uma imagem própria, apesar da forte ligação com Rafael Correa, que vive na Bélgica desde 2017, após ser condenado a oito anos de prisão por corrupção. Segundo analistas, o desafio de González é manter o eleitorado fiel ao correísmo sem afastar os eleitores indecisos ou críticos ao ex-presidente.
Críticas, polêmicas e defesa da dolarização - Durante a campanha, González precisou lidar com críticas a declarações de membros de sua base. Uma parlamentar do RC sugeriu uma possível “dolarização à equatoriana”, o que gerou especulações sobre a criação de uma moeda alternativa ao dólar — moeda oficial do país desde 2000. A candidata negou qualquer intenção de abandonar o sistema atual e reafirmou seu compromisso com a dolarização.
Proposta semelhante havia sido apresentada em 2023 por Arauz, que mencionou a possibilidade de criar “equadólares”, uma moeda eletrônica complementar. González, no entanto, afastou essa possibilidade e adotou um discurso de estabilidade econômica.
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Apadrinhada pelo ex-presidente, que governou o país entre 2007 e 2017, González assumiu a liderança do RC em 2023 e se tornou o principal nome da esquerda equatoriana. A eleição deste ano ocorre em um contexto de forte polarização política e crise de segurança pública no país, e as pesquisas apontam que a disputa no segundo turno será apertada.
Origem e trajetória política - Natural de Quito, mas criada no povoado rural de Canuto, na província de Manabí, González tem formação em Administração Pública e Economia, com pós-graduação em Economia Internacional e Desenvolvimento pela Universidade Complutense de Madri.
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Apoio internacional e projeção regional - A candidatura de González tem sido acompanhada de perto por lideranças da esquerda latino-americana. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, manifestou apoio à equatoriana e afirmou desejar que ela “faça história para as mulheres” no país, assim como ocorreu em sua própria eleição.
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