Rádio Internacional da China - Os Estados Unidos da América, um país com apenas 240 anos de história, já desencadearam ou participaram de mais de 200 guerras. As estatísticas mostram que depois da Segunda Guerra Mundial, ocorreram um total de 248 conflitos em todo o mundo até 2001, entre os quais, 201 foram causados pelos EUA, ocupando 81%.

 Sem dúvida nenhuma, os EUA são o país mais belicista do planeta. Nos últimos dois séculos, guerras e forças armadas se tornaram parte do DNA dos norte-americanos. Para defender sua hegemonia, Washington vive em constate regra militar.

 Tudo isso tem relação com os interesses econômicos. O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, disse em 2019 que os EUA querem que as guerras nunca parem, porque, assim, outros países vão comprar seus aviões, navios e balas. O fim das guerras significa desempregos nos EUA, enfatizou Duterte.

 O que o líder filipino disse tem razão. Nos últimos 20 anos, as empresas da indústria militar lucraram muito com os confrontos em todo o mundo sob o pretexto de combater o terrorismo. Os dados mostram que as cinco maiores empresas da indústria militar dos EUA, Lockheed Martin Space Systems Company, Raytheon Company, General Dynamics, Boeing e Northrop-Grumman, conseguiram US$2,02 trilhões de lucros nestas duas décadas. 

Segundo cálculo da Universidade Brown, depois do atentado de 11 de setembro, os contribuintes norte-americanos pagaram US$6,4 trilhões para as ações militares do país. 


As guerras intermináveis causaram grandes despesas militares nos EUA. Em 2020, as despesas militares norte-americanas atingiram US$778 bilhões, ocupando 39% do mundo inteiro. 

Ao mesmo tempo, as guerras trouxeram enormes sofrimentos para os povos de outros países. Nos últimos 20 anos, as guerras e ações militares dos EUA já causaram 929 mil mortes em 85 países, além de 38 milhões de refugiados. Washington não conseguiu impulsionar sua democracia em tais países, mas sim, levar desastres humanitários a eles.