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string(4429) "Na Cúpula sobre a Paz na Ucrânia, que reuniu mais de cem países na Suíça no último fim de semana, a grande maioria dos participantes concordou no diálogo entre as partes e o respeito pela integridade territorial da Ucrânia como sendo o único meio de pôr fim a guerra. Na declaração final, 79 nações assinaram um documento conjunto para a paz ucraniana, que incluiu os diretórios europeus e o Conselho da Europa, que destacaram que a soberania, a independência e a integridade territorial de todos os Estados devem ser salvaguardadas.
Já para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, Moscou demonstra que não esta preparada para uma paz justa. “Devemos fazer o nosso trabalho, não pensar na Rússia, fazermos o que devemos fazer. Por agora, a Rússia e os seus dirigentes não estão prontos para uma paz justa. É um fato", disse Zelensky, acrescentando que já foi fechado acordos preliminares com diversos países que, em uma segunda conferência da paz, deve fazer novos passos avançarem para finalizar a guerra.
A declaração final dos signatários estabeleceu vários pontos, entre eles, que o uso de energia e instalaçõesnucleares deve ser seguro, protegido e ambientalmente correto, além de que foi assinado que qualquer ameaça ou uso de armas nucleares no contexto da guerra em curso contra a Ucrânia é inadmissível. “Também segurança alimentar e a libertação de prisioneiros e deportados, incluindo milhares de crianças raptadas pela Rússia. Acesso a portos marítimos nos mares Negro e de Azov e, ataques a navios mercantes em portos e ao longo de toda a rota, bem como contra portos civis e infraestrutura portuária civil, são considerados inaceitáveis. E agora, após a cúpula, propusemos e concordamos em continuar o nosso trabalho conjunto num patamar mais técnico, com conselheiros e ministros, sob a forma de reuniões especiais”, elencou o líder ucraniano.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ainda reiterou que a União Europeia manterá a sua posição e o apoio incondicional à Ucrânia. “Todos os países presentes nesta Cúpula sobre a Paz vão procurar um caminho para o término do conflito, apesar da ausência de unanimidade na declaração final. Caberá à Ucrânia determinar as condições de uma paz justa. A UE vai apoiar isto e vai continuar a angariar apoio em todo o mundo. E apelo à Rússia para que acate a mensagem da comunidade internacional: respeitar a integridade e a soberania territoriais da Ucrânia, pôr termo à violência imperialista e trazer de volta as crianças", afirmou von der Leyen.
A Carta das Nações Unidas, abrangendo os princípios de respeito à integridade territorial e soberania de todos os Estados, servirá como base para alcançar uma paz abrangente, justa e duradoura na Ucrânia, ainda de acordo com o texto da conferência.
O comunicado final não recebeu o apoio do grupo dos BRICS, formado pelo Brasil, África do Sul, Índia, China e Rússia, estes dois últimos ausentes, além da Arábia Saudita, México, Emirados Árabes Unidos, Armênia, Bahrein, Indonésia, Líbia e Tailândia.
Kremlin diz que cúpula não teve resultados
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, garantiu hoje que a cúpula produziu praticamente "zero" resultados, mas que o presidente russo se mantém sempre aberto ao diálogo e a discussões sérias e substanciais. “Muitos dos participantes compreenderam que qualquer discussão séria não tem futuro sem a presença da Rússia, que esteve fora da reunião, apontou.
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Já para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, Moscou demonstra que não esta preparada para uma paz justa. “Devemos fazer o nosso trabalho, não pensar na Rússia, fazermos o que devemos fazer. Por agora, a Rússia e os seus dirigentes não estão prontos para uma paz justa. É um fato", disse Zelensky, acrescentando que já foi fechado acordos preliminares com diversos países que, em uma segunda conferência da paz, deve fazer novos passos avançarem para finalizar a guerra.
A declaração final dos signatários estabeleceu vários pontos, entre eles, que o uso de energia e instalaçõesnucleares deve ser seguro, protegido e ambientalmente correto, além de que foi assinado que qualquer ameaça ou uso de armas nucleares no contexto da guerra em curso contra a Ucrânia é inadmissível. “Também segurança alimentar e a libertação de prisioneiros e deportados, incluindo milhares de crianças raptadas pela Rússia. Acesso a portos marítimos nos mares Negro e de Azov e, ataques a navios mercantes em portos e ao longo de toda a rota, bem como contra portos civis e infraestrutura portuária civil, são considerados inaceitáveis. E agora, após a cúpula, propusemos e concordamos em continuar o nosso trabalho conjunto num patamar mais técnico, com conselheiros e ministros, sob a forma de reuniões especiais”, elencou o líder ucraniano.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ainda reiterou que a União Europeia manterá a sua posição e o apoio incondicional à Ucrânia. “Todos os países presentes nesta Cúpula sobre a Paz vão procurar um caminho para o término do conflito, apesar da ausência de unanimidade na declaração final. Caberá à Ucrânia determinar as condições de uma paz justa. A UE vai apoiar isto e vai continuar a angariar apoio em todo o mundo. E apelo à Rússia para que acate a mensagem da comunidade internacional: respeitar a integridade e a soberania territoriais da Ucrânia, pôr termo à violência imperialista e trazer de volta as crianças", afirmou von der Leyen.
A Carta das Nações Unidas, abrangendo os princípios de respeito à integridade territorial e soberania de todos os Estados, servirá como base para alcançar uma paz abrangente, justa e duradoura na Ucrânia, ainda de acordo com o texto da conferência.
O comunicado final não recebeu o apoio do grupo dos BRICS, formado pelo Brasil, África do Sul, Índia, China e Rússia, estes dois últimos ausentes, além da Arábia Saudita, México, Emirados Árabes Unidos, Armênia, Bahrein, Indonésia, Líbia e Tailândia.
Kremlin diz que cúpula não teve resultados
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, garantiu hoje que a cúpula produziu praticamente "zero" resultados, mas que o presidente russo se mantém sempre aberto ao diálogo e a discussões sérias e substanciais. “Muitos dos participantes compreenderam que qualquer discussão séria não tem futuro sem a presença da Rússia, que esteve fora da reunião, apontou.