O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, denunciou nesta terça-feira (13) o governo dos Estados Unidos (EUA) por liderar uma campanha de comunicação para desacreditar e desestabilizar a nação, informa a Telesul.

O chanceler cubano afirmou que a política subversiva dos Estados Unidos contra o país caribenho se agravou desde 15 de junho de 2021.“E reagiu: "advirto que seu comportamento irresponsável (referindo-se aos Estados Unidos) pode ter consequências negativas para a região”, denunciou Rodríguez Parrilla.

“Defenderemos nosso direito à paz, à tranquilidade do cidadão, à nação e à Revolução, com absoluta lealdade à memória de Fidel, ao legado de Raúl e lado a lado com o presidente Díaz-Canel”, enfatizou o ministro Rodríguez Parrilla.


 O chanceler disse que no dia 15 de junho foi lançado o apelo "SOS Cuba", com o objetivo de obstruir o pronunciamento das Nações Unidas contra o bloqueio. "Tenho provas irrefutáveis ​​de que a maioria dos usuários que participaram desta campanha estavam nos Estados Unidos e que sistemas automatizados foram usados ​​para tornar o conteúdo viral, sem ser penalizado pela rede social Twitter ”, acrescentou.

“Acuso o Governo republicano da Flórida de financiar esses processos em Cuba (...) Quem hoje pede uma intervenção humanitária deve saber que violam as leis internacionais e cubanas”, disse o diplomata Bruno Rodríguez.


A respeito dos grandes recursos destinados às campanhas de descrédito contra Cuba, o ministro Rodríguez Parrilla destacou que a Casa Branca pretende violar a soberania do país.  "Pretendem provocar uma ingerência e tentar inutilmente promover uma posição política que gere desordem e instabilidade, fratura da ordem constitucional e do consenso social ”, acrescentou.

“O governo dos Estados Unidos emprega vastos recursos, laboratórios sociais e ferramentas de alta tecnologia em uma campanha frenética que visa desacreditar Cuba com mentiras e manipulação de dados”, reiterou o chanceler.