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string(78) "Coronavírus derruba economia dos EUA e deixa mais de 130 mil mortos na Europa"
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string(7776) "A economia dos Estados Unidos contraiu 4,8% no primeiro trimestre de 2020, anunciaram as autoridades americanas nesta quarta-feira, confirmando o impacto brutal do coronavírus, que deixa mais de 130.000 mortos em uma Europa pronta para o desconfinamento.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) já alertou que a pandemia do COVID-19 causará uma recessão em 2020, com uma contração estimada de 3% do PIB globalmente e 5,8% nos Estados Unidos, terminando assim a uma década de prosperidade.
"A queda no PIB no primeiro trimestre foi, em parte, devido à resposta ao COVID-19" em março, explicou o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, o país onde quase 60.000 morreram pela doença, o maior número do mundo.
A primeira economia do mundo não é a única afetada pelo confinamento. Na véspera da divulgação dos dados da zona do euro no primeiro trimestre, a Alemanha anunciou que o país, a principal economia da Europa, afundará em 2020 a pior recessão em 50 anos.
A necessidade de limitar os danos econômicos e sociais obrigou vários países como França, Espanha ou Alemanha a apresentar planos de retomada da atividade e da vida social prudentes, progressivos e com possibilidade de reversão, apesar dos temores de um aumento dos contágios.
- "Viver com o vírus" -
Os europeus começam a planejar como "viver com o vírus", nas palavras do primeiro-ministro francês Edouard Philippe, com as máscaras, um objeto que não era utilizado na Europa, como protagnistas. Essa proteção será obrigatória nos transportes públicos em muitos países.
"Encomendaram muitas máscaras (...) A maioria são empresas que desejam adotar medidas de segurança para seus funcionários para a reabertura", declarou à AFP Alexandre de Clercq, gerente de uma empresa belga, que dobrou o número de funcionários para atender a demanda.
Na Alemanha, as máscaras também são obrigatórias em todos os estabelecimentos comerciais a partir desta quarta-feira. O país também prolongou até meados de junho a advertência global a respeito das viagens turísticas de seus cidadãos ao exterior.
Programas de detecção em massa, isolamento de pessoas infectadas e a reabertura das lojas devem acontecer nas próximas semanas no Velho Continente, onde se pesquisa o vínculo do coronavíruas com uma doença que atinge as crianças e se assemelha à doença de Kawasaki, uma síndrome vascular cuja causa é indeterminada.
Crianças e adolescentes têm apresentadi sintomas "digestivos, respiratórios ou de infecção", além de um "problema cardíaco", disse à AFP o Dr. Damien Bonnet, chefe do serviço de cardiologia pediátrica do Hospital Infantil Necker, em Paris.
Na França, o retorno às aulas será progressivo a partir de 11 de maio, mas na Espanha e na Itália isto só deve acontecer em setembro.
Com o planeta aguardando uma vacina, o laboratório norte-americano Gilead anunciou nesta quarta-feira que seu remdesivir mostrou resultados "positivos" em pacientes de COVID-19 anos no quadro de um grande teste clínico realizado nos Estados Unidos.
- "Sou Messias" -
A pandemia matou mais de 217.000 pessoas em todo o planeta desde o surgimento em dezembro na China. O número de contágios supera 3,1 milhões.
A Itália lidera o número de mortes na Europa, com 27.359 vítimas fatais e 201.505 contágios. A Espanha registrou nesta quarta-feira uma leve alta no balanço diário, com 325 mortes, o que eleva o total no país a 24.275 óbitos para quase 213.000 casos.
A boa notícia na Espanha, que prepara um desconfinamento por etapas, de maio até junho, foi o maior número de altas em 24 horas desde o início da epidemia, com 6.399 pessoas curadas, o que eleva o balanço no país a quase 109.000.
Para mostrar ao mundo que superou a crise, a China, onde o balanço oficial registra 4.633 mortes e quase 83.000 contágios, convocou a sessão anual do Parlamento, o grande evento do regime comunista, para 22 de maio.
Do outro lado do Pacífico, nos Estados Unidos, o estado de Nova York, epicentro da pandemia, esperará até pelo menos até 15 de maio para iniciar seu retorno à normaidade, enquanto outros estados como Georgia, Texas e Alabama já começaram a retomada das atividades ou farão isso em breve.
Na América Latina e Caribe, o número de mortes se aproxima de 10.000, mais da metade delas no Brasil (5.017), onde na terça-feira foi registrado um "agravamento da situação", de acordo com o ministro da Saúde, com o recorde de 474 vítimas fatais em um dia.
"E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", declarou o presidente Jair Bolsonaro, em referência ao seu sobrenome, ao ser questionado sobre seu ceticismo ante a pandemia e sua campanha contra a quarentena.
- "Covid Marie" -
Na Nicarágua, o governo mudou de atitude e anunciou medidas para conter a propagação do novo coronavírus. O país, com 13 contágios e três mortes, de acordo com o balanço oficial, é o único país da América Central que não adotou a quarentena, o fechamento de fronteiras ou a suspensão das aulas.
Diante do avanço da doença na região, que está como a Europa há seis semanas, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPS), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) alertou contra o aumento da fome e da pobreza.
Mas a marca do "grande confinamento", como o Fundo Monetário Internacional (FMI) classificou a atual crise, parece ir além da projetada recessão econômica mundial em 2020 e do grande número de mortes no planeta.
Na Ásia, cada vez mais pais dão a seus recém-nascidos um nome que faz referência à crise, como Corona Kumar ou Covid Marie. "Um nome que nos recorda que escapamos da COVID-19", disse o pai desta última, nascida nas Filipinas.
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"A queda no PIB no primeiro trimestre foi, em parte, devido à resposta ao COVID-19" em março, explicou o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, o país onde quase 60.000 morreram pela doença, o maior número do mundo.
A primeira economia do mundo não é a única afetada pelo confinamento. Na véspera da divulgação dos dados da zona do euro no primeiro trimestre, a Alemanha anunciou que o país, a principal economia da Europa, afundará em 2020 a pior recessão em 50 anos.
A necessidade de limitar os danos econômicos e sociais obrigou vários países como França, Espanha ou Alemanha a apresentar planos de retomada da atividade e da vida social prudentes, progressivos e com possibilidade de reversão, apesar dos temores de um aumento dos contágios.
- "Viver com o vírus" -
Os europeus começam a planejar como "viver com o vírus", nas palavras do primeiro-ministro francês Edouard Philippe, com as máscaras, um objeto que não era utilizado na Europa, como protagnistas. Essa proteção será obrigatória nos transportes públicos em muitos países.
"Encomendaram muitas máscaras (...) A maioria são empresas que desejam adotar medidas de segurança para seus funcionários para a reabertura", declarou à AFP Alexandre de Clercq, gerente de uma empresa belga, que dobrou o número de funcionários para atender a demanda.
Na Alemanha, as máscaras também são obrigatórias em todos os estabelecimentos comerciais a partir desta quarta-feira. O país também prolongou até meados de junho a advertência global a respeito das viagens turísticas de seus cidadãos ao exterior.
Programas de detecção em massa, isolamento de pessoas infectadas e a reabertura das lojas devem acontecer nas próximas semanas no Velho Continente, onde se pesquisa o vínculo do coronavíruas com uma doença que atinge as crianças e se assemelha à doença de Kawasaki, uma síndrome vascular cuja causa é indeterminada.
Crianças e adolescentes têm apresentadi sintomas "digestivos, respiratórios ou de infecção", além de um "problema cardíaco", disse à AFP o Dr. Damien Bonnet, chefe do serviço de cardiologia pediátrica do Hospital Infantil Necker, em Paris.
Na França, o retorno às aulas será progressivo a partir de 11 de maio, mas na Espanha e na Itália isto só deve acontecer em setembro.
Com o planeta aguardando uma vacina, o laboratório norte-americano Gilead anunciou nesta quarta-feira que seu remdesivir mostrou resultados "positivos" em pacientes de COVID-19 anos no quadro de um grande teste clínico realizado nos Estados Unidos.
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A pandemia matou mais de 217.000 pessoas em todo o planeta desde o surgimento em dezembro na China. O número de contágios supera 3,1 milhões.
A Itália lidera o número de mortes na Europa, com 27.359 vítimas fatais e 201.505 contágios. A Espanha registrou nesta quarta-feira uma leve alta no balanço diário, com 325 mortes, o que eleva o total no país a 24.275 óbitos para quase 213.000 casos.
A boa notícia na Espanha, que prepara um desconfinamento por etapas, de maio até junho, foi o maior número de altas em 24 horas desde o início da epidemia, com 6.399 pessoas curadas, o que eleva o balanço no país a quase 109.000.
Para mostrar ao mundo que superou a crise, a China, onde o balanço oficial registra 4.633 mortes e quase 83.000 contágios, convocou a sessão anual do Parlamento, o grande evento do regime comunista, para 22 de maio.
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