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O glaciar Ayoloco, situado no cume do vulcão Iztaccíhuatl, no centro do México, foi declarado extinta devido "ao aquecimento global e à atividade humana", informou nesta quinta-feira (22) a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).
O glaciar Ayoloco, visível do central Vale do México - onde fica a capital do país - e que foi inspiração de obras de arte, se extinguiu em 2018, mas este status foi certificado recentemente por especialistas do Instituto de Geofísica da UNAM (IGf) com a colocação de uma placa alusiva.
"Às gerações futuras: aqui existiu o glaciar Ayoloco e recuou até desaparecer em 2018. Nas próximas décadas, os glaciares mexicanos vão desaparecer irremediavelmente", diz a placa de metal.
"Esta placa é para constar que sabíamos o que estava acontecendo e o que era necessário fazer. Só vocês saberão se o fizemos", acrescenta a mensagem, colocada por cientistas mexicanos na face oeste do Iztaccíhuatl, 4.626 metros acima do nível do mar.
O pico do vulcão, conhecido desde o período pré-hispânico como "mulher adormecida", pois a silhueta da montanha remete a uma mulher deitada e de perfil, alcança 5.230 metros de altitude.
A principal consequência da extinção do glaciar será a diminuição da quantidade de água acessível para o consumo humano, a inibição das chuvas, assim como um aumento da temperatura na parte alta da montanha - onde ficava a massa de gelo - e em escala global, explicou Hugo Delgado Granados, pesquisador do IGf.
"Esta não é uma placa de honra, é uma placa de desonra, da vergonha que sentimos, não da mudança climática, mas da emergência climática", disse Anel Pérez, executiva da Coordenação de Difusão Cultural da UNAM, presente na colocação da placa, segundo um comunicado.
Os glaciares são massas de gelo que permanecem nos cumes das montanhas por pelo menos um ano e cuja importância ecológica radica na geração de água doce.
No México, estes diminuíram ao longo do século XX e suas afetações se aceleraram neste início de século XXI, informou a UNAM.
Além de sua relevância ecológica e ambiental, o Ayoloco foi protagonista das artes visuais, fotografia, filmografia e, em particular, na literatura mexicana, acrescentou a instituição.
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O glaciar Ayoloco, visível do central Vale do México - onde fica a capital do país - e que foi inspiração de obras de arte, se extinguiu em 2018, mas este status foi certificado recentemente por especialistas do Instituto de Geofísica da UNAM (IGf) com a colocação de uma placa alusiva.
"Às gerações futuras: aqui existiu o glaciar Ayoloco e recuou até desaparecer em 2018. Nas próximas décadas, os glaciares mexicanos vão desaparecer irremediavelmente", diz a placa de metal.
"Esta placa é para constar que sabíamos o que estava acontecendo e o que era necessário fazer. Só vocês saberão se o fizemos", acrescenta a mensagem, colocada por cientistas mexicanos na face oeste do Iztaccíhuatl, 4.626 metros acima do nível do mar.
O pico do vulcão, conhecido desde o período pré-hispânico como "mulher adormecida", pois a silhueta da montanha remete a uma mulher deitada e de perfil, alcança 5.230 metros de altitude.
A principal consequência da extinção do glaciar será a diminuição da quantidade de água acessível para o consumo humano, a inibição das chuvas, assim como um aumento da temperatura na parte alta da montanha - onde ficava a massa de gelo - e em escala global, explicou Hugo Delgado Granados, pesquisador do IGf.
"Esta não é uma placa de honra, é uma placa de desonra, da vergonha que sentimos, não da mudança climática, mas da emergência climática", disse Anel Pérez, executiva da Coordenação de Difusão Cultural da UNAM, presente na colocação da placa, segundo um comunicado.
Os glaciares são massas de gelo que permanecem nos cumes das montanhas por pelo menos um ano e cuja importância ecológica radica na geração de água doce.
No México, estes diminuíram ao longo do século XX e suas afetações se aceleraram neste início de século XXI, informou a UNAM.
Além de sua relevância ecológica e ambiental, o Ayoloco foi protagonista das artes visuais, fotografia, filmografia e, em particular, na literatura mexicana, acrescentou a instituição.