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“Há dois milhões e meio de pessoas que vivem na completa ausência de serviços de saúde e de emergência. Mais de um milhão de pessoas vivem em tendas ou ao relento no sul de Faixa”, acrescentou.
Doha enfatizou que a ajuda deve ser fornecida gratuitamente e sem restrições. Ansari indicou que enviou 80 aviões com mantimentos que foram entregues através de uma ponte aérea. “Apesar dos desafios em garantir ajuda humanitária nesta região sejam grandes e contínuos. Até agora, não assistimos a uma pressão real por parte da comunidade internacional para permitir a entrada total e incondicional de ajuda. É doloroso que a entrada da ajuda humanitária seja uma das questões em cima da mesa de negociações. O Catar, em cooperação com os seus parceiros, procuram ainda pôr fim à agressão antes do mês sagrado do Ramadã”, apontou o porta-voz.
Fome generalizada
A Organização das Nações Unidas (ONU) também alertou que quase 600 mil pessoas, que corresponde a um quarto da população da Faixa de Gaza, estão enfrentando níveis catastróficos de privação e fome e, que praticamente toda a população necessita de alimentos. Na reunião do Conselho de Segurança da ONU, a Coordenação de Assuntos Humanitários da organização garantiu que um cenário de fome generalizada é quase inevitável diante da dificuldade esmagadora para fornecer o mínimo de suprimentos para Gaza. .O porta-voz do Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, Jens Laerke, denunciou ontem que mesmo a ajuda humanitária que tem autorização para entrar em Gaza é bloqueada frequentemente ou atacada pelos militares israelitas.
Além disso, o vice-diretor-geral da ONU para a Alimentação e Agricultura, Maurizio Martina, afirmou hoje que o fornecimento de água em Gaza está apenas a 7% quando comparado com os níveis registrados antes dos ataques israelitas. Martina ainda disse que mais de 46% da terra arável no enclave palestino está danificada e que mais de um quarto dos poços em Gaza foram destruídos, assim como 339 hectares de estufas.
Já o diretor e médico Muhammad Salha, do Hospital Al-Awda, na cidade de Jabalia, no norte de Gaza, informou que suspendeu por completo nesta quarta-fera (28) todos os serviços médicos da unidade devido à escassez de combustível e de medicamentos. Salha advertiu que a cessação do funcionamento do hospital irá agravar ainda mais a complexa e caótica crise sanitária que se vive no enclave.
Por sua vez, as IDF (Forças de Defesa de Israel) publicaram um vídeo na rede social X, que mostra um lançamento aéreo de 160 pacotes de alimentos e equipamentos. “Faz parte da cooperação internacional entre Israel, EUA, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Egito e a França”, disseram.
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Fome generalizada
A Organização das Nações Unidas (ONU) também alertou que quase 600 mil pessoas, que corresponde a um quarto da população da Faixa de Gaza, estão enfrentando níveis catastróficos de privação e fome e, que praticamente toda a população necessita de alimentos. Na reunião do Conselho de Segurança da ONU, a Coordenação de Assuntos Humanitários da organização garantiu que um cenário de fome generalizada é quase inevitável diante da dificuldade esmagadora para fornecer o mínimo de suprimentos para Gaza. .O porta-voz do Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, Jens Laerke, denunciou ontem que mesmo a ajuda humanitária que tem autorização para entrar em Gaza é bloqueada frequentemente ou atacada pelos militares israelitas.
Além disso, o vice-diretor-geral da ONU para a Alimentação e Agricultura, Maurizio Martina, afirmou hoje que o fornecimento de água em Gaza está apenas a 7% quando comparado com os níveis registrados antes dos ataques israelitas. Martina ainda disse que mais de 46% da terra arável no enclave palestino está danificada e que mais de um quarto dos poços em Gaza foram destruídos, assim como 339 hectares de estufas.
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