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O embate começou quando Budde utilizou seu discurso no Serviço Nacional de Oração para defender comunidades historicamente marginalizadas e que estão na mira de Trump, incluindo crianças LGBTQIA+, trabalhadores imigrantes e pessoas sem documentação. "Há crianças gays, lésbicas, transgênero em famílias democratas, republicanas, independentes — algumas que temem por suas vidas", disse Budde, enquanto apelava por compaixão do presidente. A bispa também destacou a situação dos migrantes, afirmando que "a grande maioria não é criminosa" e merece ser tratada com dignidade.
A reação de Trump não tardou. Em sua plataforma Truth Social, ele criticou Budde, classificando-a como uma "esquerdista radical" que o odeia. O presidente também a chamou de "desagradável", alegando que seu discurso "não foi convincente nem inteligente". A polêmica foi intensificada por aliados republicanos, com um congressista sugerindo que Budde, cidadã americana, fosse incluída "na lista de deportação".
Apesar dos ataques, a bispa manteve sua postura. "Decidi pedir a ele o mais gentilmente possível que tivesse misericórdia", afirmou. Durante a entrevista à NPR, ela defendeu o papel da compaixão em um país diverso como os Estados Unidos e reiterou que não se arrepende de suas palavras. "Para sermos unidos como um país com tantas riquezas de diversidade, precisamos de misericórdia, compaixão e empatia", disse.
Budde reconheceu a polarização que seu discurso gerou, lamentando que o debate tenha sido dominado pela "indignação" em vez de respeito mútuo. "Lamento que tenha causado essa resposta, mas não, eu não vou me desculpar pelo que eu disse", afirmou. A líder religiosa também reforçou a necessidade de Trump reconsiderar sua retórica em relação às comunidades vulneráveis. "Milhões depositaram a confiança em você", declarou Budde em seu sermão. "Peço que tenha misericórdia das pessoas em nosso país que estão assustadas agora".
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O embate começou quando Budde utilizou seu discurso no Serviço Nacional de Oração para defender comunidades historicamente marginalizadas e que estão na mira de Trump, incluindo crianças LGBTQIA+, trabalhadores imigrantes e pessoas sem documentação. "Há crianças gays, lésbicas, transgênero em famílias democratas, republicanas, independentes — algumas que temem por suas vidas", disse Budde, enquanto apelava por compaixão do presidente. A bispa também destacou a situação dos migrantes, afirmando que "a grande maioria não é criminosa" e merece ser tratada com dignidade.
A reação de Trump não tardou. Em sua plataforma Truth Social, ele criticou Budde, classificando-a como uma "esquerdista radical" que o odeia. O presidente também a chamou de "desagradável", alegando que seu discurso "não foi convincente nem inteligente". A polêmica foi intensificada por aliados republicanos, com um congressista sugerindo que Budde, cidadã americana, fosse incluída "na lista de deportação".
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