O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou nesta quinta-feira (11) os ataques de militares norte-americanos contra o Iêmen e disse que o lançamento de mísseis ao país do continente asiático foi consequência das "ameaças à liberdade de navegação".

Seguidores do islamismo no Iêmen, os Houthis prometeram em novembro do ano passado que iriam continuar impedindo a passagem no Mar Vermelho e no Mar Arábico de navios ligados a empresas israelenses ou com destino a Israel até que o massacre do povo palestino cometido pelo regime de Israel termine.

Em dezembro, os EUA lançaram o que chamam de 'Operação Guardião da Prosperidade', uma operação internacional para proteger navios comerciais no Mar Vermelho dos ataques do movimento Houthi. O Reino Unido, Bahrein, Canadá, França, Itália, Países Baixos, Noruega, Seicheles, Espanha e Itália participam da operação. >>> Iêmen lança barragem de mísseis após ataque dos EUA e Reino Unido

Em comunicado, o Comando Central dos EUA disse nesta quinta (11) que os Houthis atacaram navios comerciais no Mar Vermelho 27 vezes desde 19 de novembro, quando os rebeldes iemenitas anunciaram seus planos de impedir a passagem no Mar Vermelho e no Mar Arábico de navios ligados a empresas israelenses ou com destino a Israel.

A África do Sul apresenta na Corte Internacional de Justiça (CIJ) uma peça de acusação contra o governo israelense, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusado de genocídio. O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza informou que mais de 23 mil palestinos morreram por causa dos bombardeios de Israel no território. As audiências na CIJ, na Holanda, ocorrem nesta quinta (11) e nesta sexta-feira (12). O Brasil apoiou a iniciativa do governo sul-africano.

Fonte:Brasil247