EUA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou a morte dos palestinos na Cisjordânia. Até o momento já se contabiliza 103 vítimas em operações do exército israelita ou de colonos judeus na região.
O líder norte-americano também reiterou o apelo para uma solução de dois Estados para os palestinos e os israelitas. Biden ainda disse que Israel deve e precisa defender seus cidadãos e proteger os civis inocentes na Faixa de Gaza.
Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, governado pelo Hamas, o número de mortos no enclave são 6.546, entre as quais 2.704 crianças. Além disso, os pais de centenas de crianças palestinas estão escrevendo os nomes delas nas mãos, braços e pernas para, caso sejam mortas nos bombardeios, os corpos possam ser identificados.
Enquanto isso, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) divulgou recentemente 600 mil pessoas deslocadas internamente em Gaza e que estão abrigadas em 150 instalações da UNRWA.
A UNICEF, a agência das Nações Unidas para os direitos das crianças, classificou a situação em Gaza como "uma mancha crescente na nossa consciência coletiva".
"A taxa de mortes e ferimentos de crianças é simplesmente espantosa”, afirmou Adele Khodr, diretora regional da UNICEF para o Médio Oriente e Norte de África.
De acordo com os últimos dados da ONU, milhares de crianças já foram mortas em Gaza e mais de 5 mil ficaram feridas, acrescentando que mais de 30 crianças israelitas foram mortas durante o ataque do Hamas e que dezenas estão atualmente reféns no território de Gaza.