O presidente americano, Joe Biden, comemorou nesta quarta-feira (21) a marca "assombrosa" de 200 milhões de doses de vacinas anticovid aplicadas no país, alcançada antes do previsto.

Biden destacou que este marco foi alcançado uma semana antes de completados os 100 primeiros dias desde sua posse, data que havia fixado como limite para cumprir o desafio das 200 milhões de doses.

"Fizemos isso hoje, hoje acertamos 200 milhões de tiros", disse, em discurso transmitido pela TV da Casa Branca. É "um feito incrível para a nação", acrescentou.

Biden qualificou as 200 milhões de vacinas aplicadas em 100 dias como um "objetivo incomparável no mundo ou aos esforços anteriores de vacinação em massa dos Estados Unidos". "O progresso que fizemos foi assombroso", disse.

Ao anunciar uma isenção fiscal para incentivar as empresas a dar a todos os funcionários um dia livre para se vacinarem, Biden disse que o país ainda estava "no caminho" de poder comemorar o feriado de 4 de julho, Dia da Independência americana, com relativa normalidade.

Mas alertou que, devido ao aumento das taxas de infecção em algumas regiões do país, ainda é cedo demais para cantar vitória. "Se deixarmos de ficar em alerta agora e pararmos de estar atentos, este vírus vai apagar o progresso", alertou.


Embora os Estados Unidos liderem o número de mortes pela covid-19 no mundo, também se destacam no processo de vacinação, superando alguns dos principais países europeus e o vizinho, Canadá.

O presidente assumiu o cargo em 20 de janeiro com a promessa inicial de aplicar 100 milhões de doses em seus primeiros cem dias no cargo. Em 25 de março, com muito mais doses de vacinas entregues do que previa, ele dobrou a meta.

A partir de maio, todos os estados do país deverão eliminar as restrições de elegibilidade para acesso às vacinas gratuitas. Muitos já o fizeram. Um aumento repentino nas taxas de infecção em algumas partes do país, como no estado de Michigan, ofusca o clima de festa na Casa Branca.

No entanto, as taxas de mortalidade continuam baixas em todo o país como resultado, em grande parte, da alta taxa de vacinação entre os idosos.