Segundo publicação do jornal The Times of Israel, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, anunciou que avança e progride a negociação no acordo para a libertação de reféns sob o poder do Hamas. É esperado que o acordo já seja até aplicado inicialmente a partir da próxima quinta-feira, faltando apenas acertar questões logísticas. 

São aproximadamente 53 pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, que deverão ser libertadas pelo Hamas. Elas deverão ser encaminhadas até a zona de Rafah, junto à fronteira com o Egito, e entregues às autoridades israelitas. Por cada refém libertado, o acordo prevê que o Hamas em troca irá receber três militantes do grupo que estão detidos em prisões israelitas. Sendo, portanto, ao todo 159 palestinos.

O acordo conta também com a mediação do Catar e dos Estados Unidos, que ainda implica em um cessar-fogo de cerca de quatro dias e o fornecimento de bens de primeira necessidade, como comida, água, medicamentos e combustível. 

Além disso, Israel voltou a abrir hoje (21) um corredor humanitário em direção ao sul de Gaza e anunciou uma pausa militar tática de quatro horas.

Já o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, John Kirby, declarou que os EUA não vão apoiar a expansão das operações militares israelitas para o sul de Gaza até que Tel Aviv demonstre como vai proteger os civis palestinos. "Israel tem de ter um plano claramente articulado sobre a forma como vai proteger as vidas das centenas de milhares de pessoas que agora se juntaram à população por terem sido convidadas a sair pelos israelitas. Há uma obrigação de ter isso em conta no seu planejamento", afirmou Kirby.