Depois que o último agricultor partiu em outubro, os ativistas do clima foram os únicos que restaram na cidade de Lützerath, na Alemanha, onde tentam impedir a expansão de uma mina de carvão, vivendo em cabanas montadas nas árvores. 


Em suas casas de madeira e chapas de metal penduradas nas árvores, eles dizem que são capazes de resistir por várias semanas, se as forças de segurança tentarem expulsá-los para permitir a extensão da mina. 


Quando será o "dia D"? Ninguém sabe, mas todos estão se preparando, no momento em que a Alemanha precisa de carvão para alimentar as usinas, cujo funcionamento teve de ser prolongado para compensar a escassez de gás russo ante a chegada do inverno. 


Símbolo da luta contra os combustíveis fósseis, Lützerath, no oeste da Alemanha, recebeu mais de mil manifestantes neste sábado, segundo os organizadores, que também reivindicam mais ambição das autoridades internacionais reunidas na COP27, a cúpula sobre o clima que acontece no Egito. 


Para evitar serem despejados pela polícia, os ocupantes de Lützerath colocaram suas casas a seis metros de altura, nas árvores. Circulam de uma para outra, graças a uma rede de cabos.