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A LATAM, maior companhia aérea da América Latina, entrou com pedido de falência nos Estados Unidos nesta terça-feira (26), devido à drástica queda na atividade causada pela pandemia do novo coronavírus - anunciou a empresa em um comunicado.
"Em 26 de maio de 2020, o Grupo LATAM Airlines entrou com pedido de reorganização sob a proteção do Capítulo 11" da Lei de Falências dos EUA, informa a nota divulgada pela companhia.
A decisão da empresa, que inclui subsidiárias no Chile, Peru, Equador e Colômbia, não terá um impacto imediato nos voos de passageiros, ou de carga, esclareceu o comunicado.
Antes da pandemia, a LATAM voava para 145 destinos em 26 países e fazia cerca de 1.400 voos diários.
Este é um mais um golpe para o setor de aviação comercial severamente atingido pela pandemia, que levou ao fechamento de fronteiras e ao confinamento de bilhões de pessoas.
"Dado o impacto que a crise gerada pela Covid-19 teve no setor de aviação, a LATAM foi forçada a tomar uma série de decisões extremamente difíceis nos últimos meses", disse o CEO da empresa, Roberto Alvo, em um vídeo.
"O Grupo LATAM Airlines e suas subsidiárias no Chile, Peru, Equador e Colômbia entraram em uma reorganização voluntária sob a proteção do Capítulo 11 nos Estados Unidos", disse Alvo.
O Capítulo 11 permite que uma empresa incapaz de pagar suas dívidas se reestruture sem a pressão dos credores.
No mês passado, a empresa chileno-brasileira disse ter reduzido suas operações em 95%, devido à crise global da saúde e, no início de maio, anunciou centenas de demissões.
"O processo de reorganização financeira do capítulo 11 dos Estados Unidos oferece uma oportunidade clara e orientada de trabalhar com nossos credores e outras partes interessadas para reduzir nossa dívida", afirmou o presidente da empresa no comunicado.
Também permite "enfrentar os desafios de negócios que nós, como outros da nossa indústria, enfrentamos", acrescentou Alvo.
O caso da Avianca
O anúncio da LATAM ocorre duas semanas depois que a colombiana Avianca, a segunda maior companhia aérea da América Latina, também solicitou recuperação judicial nos Estados Unidos. Segundo a empresa, o objetivo é reorganizar sua dívida, "devido ao impacto imprevisível da pandemia" nos negócios.
Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), as companhias aéreas da América Latina perderão US$ 15 bilhões em receita este ano, a pior crise da história do setor.
Na última sexta-feira, o chefe de Situações de Emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, disse que a região se tornou "um novo epicentro da doença", em particular o Brasil, o sexto país do mundo com mais mortos (23.473) e o segundo com os casos mais confirmados de coronavírus (374.898). Fica atrás apenas dos Estados Unidos.
No total, América Latina e Caribe registram cerca de 41.000 óbitos pela pandemia, com cerca de 766.000 casos relatados, de acordo balanço feito pela AFP com base em dados oficiais.
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A decisão da empresa, que inclui subsidiárias no Chile, Peru, Equador e Colômbia, não terá um impacto imediato nos voos de passageiros, ou de carga, esclareceu o comunicado.
Antes da pandemia, a LATAM voava para 145 destinos em 26 países e fazia cerca de 1.400 voos diários.
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O Capítulo 11 permite que uma empresa incapaz de pagar suas dívidas se reestruture sem a pressão dos credores.
No mês passado, a empresa chileno-brasileira disse ter reduzido suas operações em 95%, devido à crise global da saúde e, no início de maio, anunciou centenas de demissões.
"O processo de reorganização financeira do capítulo 11 dos Estados Unidos oferece uma oportunidade clara e orientada de trabalhar com nossos credores e outras partes interessadas para reduzir nossa dívida", afirmou o presidente da empresa no comunicado.
Também permite "enfrentar os desafios de negócios que nós, como outros da nossa indústria, enfrentamos", acrescentou Alvo.
O caso da Avianca
O anúncio da LATAM ocorre duas semanas depois que a colombiana Avianca, a segunda maior companhia aérea da América Latina, também solicitou recuperação judicial nos Estados Unidos. Segundo a empresa, o objetivo é reorganizar sua dívida, "devido ao impacto imprevisível da pandemia" nos negócios.
Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), as companhias aéreas da América Latina perderão US$ 15 bilhões em receita este ano, a pior crise da história do setor.
Na última sexta-feira, o chefe de Situações de Emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, disse que a região se tornou "um novo epicentro da doença", em particular o Brasil, o sexto país do mundo com mais mortos (23.473) e o segundo com os casos mais confirmados de coronavírus (374.898). Fica atrás apenas dos Estados Unidos.
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