A Argentina iniciou, nesta sexta-feira (29), a cobrança do imposto extraordinário sobre grandes fortunas. A legislação foi aprovada em meados de dezembro do ano passado e estabelece o pagamento por meio de uma contribuição única e progressiva das pessoas com patrimônio acima de 200 milhões de pesos [cerca de R$ 11 milhões].  

Os recursos obtidos com o imposto serão aplicados no enfrentamento à pandemia da Covid-19, além de integrar os gastos com o pagamento de uma ajuda social emergencial e no combate à pobreza, entre outros programas.  

A expecetativa é que o imposto alcance 12 mil contribuintes por meio de uma alíquota progressiva de até 3,5% sobre os bens declarados na Argentina e de até 5,25% sobre os que estiverem fora do país. Atualmente, 40,9% da população de 44 milhões de pessoas vive abaixo da linha da pobreza. A estimativa é que a tributação gere uma receita de US$ 3 bilhões [cerca de R$ 16 bilhões].