A África do Sul fez um pedido de consideração urgente à Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a decisão de Israel de expandir seus ataques na Faixa de Gaza para a cidade de Rafah, informou o gabinete presidencial nesta terça-feira (13). 

Na segunda-feira, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que realizaram ataques contra "alvos terroristas" na área de Shaboura da cidade de Rafah. Um total de 100 pessoas foram mortas e mais de 230 feridas como resultado do bombardeio em Rafah, segundo informações da emissora Al Mayadeen.

"O governo da África do Sul fez um pedido urgente à CIJ para considerar se a decisão anunciada por Israel de estender suas operações militares em Rafah, que é o último refúgio para as pessoas sobreviventes em Gaza, requer que o tribunal use seu poder para prevenir uma futura violação iminente dos direitos dos palestinos em Gaza", escreveu o gabinete presidencial no X.

Israel vem bombardeando Rafah com ataques aéreos há vários dias. A cidade é o último refúgio para mais de um milhão de palestinos que foram forçados a se deslocar para o sul. 

Em janeiro, a CIJ determinou medidas provisórias na acusação sul-africana de genocídio contra o povo palestino. A Corte ordenou que Israel tomasse medidas urgentes para prevenir atos de genocídio e garantir o fluxo de ajuda humanitária para o enclave. Ao mesmo tempo, a CIJ não ordenou um cessar-fogo imediato em Gaza. (Com informações da Sputnik).