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string(3582) "O representante da Unicef junto à União Europeia, Bertrand Bainvel, afirmou nesta quarta-feira (19) que 2024 se tornou o pior ano para as crianças desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo ele, o planeta vive uma crise global de solidariedade, marcada por mais pobreza, menos acesso a educação e imunização, além de um número recorde de pessoas deslocadas — metade delas, crianças.
Diretor do Escritório de Parcerias da Unicef em Bruxelas, Bainvel participou de uma conferência em Lisboa e descreveu o cenário atual como um período de profunda incerteza para a infância. Ele lembrou que, em 1989, o mundo se uniu para aprovar a Convenção sobre os Direitos da Criança, hoje o documento mais ratificado do planeta, mas que precisa ser atualizado diante de desafios contemporâneos, como o impacto das novas tecnologias.
Bainvel destacou ainda que o subfinanciamento das agências da ONU e de entidades de defesa dos direitos humanos cria obstáculos sérios para atuar em escala global. Para ele, investir em proteção à infância “não é caridade, é responsabilidade”. Os próximos meses serão decisivos, já que a União Europeia discutirá o próximo Quadro Financeiro Plurianual, que determinará o volume de recursos destinados a organismos como a Unicef entre 2028 e 2034.
A diretora executiva da Unicef, Beatriz Imperatori, também defendeu novas estratégias para enfrentar a violência contra crianças. Apenas em 2024, mais de 1,3 milhão de pessoas relataram ter sofrido violência na infância, incluindo mais de mil denúncias de abuso sexual infantil.
Imperatori ressaltou a urgência de políticas robustas de prevenção e destacou a proposta do Comitê Português para a Unicef, que defende a criação de uma Estratégia Nacional para a Erradicação da Pobreza Infantil e de uma entidade independente para coordenar as políticas de proteção à infância em Portugal.
Apesar dos desafios, a diretora lembrou que os 35 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança representam avanços importantes em Portugal, como a queda expressiva do analfabetismo, a ampliação da escolaridade obrigatória, o acesso universal à saúde, o fortalecimento da cobertura vacinal e a proibição de casamentos antes dos 18 anos a partir de 2025.
A Unicef celebra nesta quinta-feira (20) o aniversário da Declaração dos Direitos da Criança, adotada em 1959, e da Convenção de 1989.
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Diretor do Escritório de Parcerias da Unicef em Bruxelas, Bainvel participou de uma conferência em Lisboa e descreveu o cenário atual como um período de profunda incerteza para a infância. Ele lembrou que, em 1989, o mundo se uniu para aprovar a Convenção sobre os Direitos da Criança, hoje o documento mais ratificado do planeta, mas que precisa ser atualizado diante de desafios contemporâneos, como o impacto das novas tecnologias.
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Apesar dos desafios, a diretora lembrou que os 35 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança representam avanços importantes em Portugal, como a queda expressiva do analfabetismo, a ampliação da escolaridade obrigatória, o acesso universal à saúde, o fortalecimento da cobertura vacinal e a proibição de casamentos antes dos 18 anos a partir de 2025.
A Unicef celebra nesta quinta-feira (20) o aniversário da Declaração dos Direitos da Criança, adotada em 1959, e da Convenção de 1989.