Anitta, 26, falou abertamente sobre preconceito, depressão e bissexualidade. "Sempre gostei de garotas. Contei isso para minha mãe quando tinha 13 anos. Só esperei pelo melhor momento para falar ao público para que não criassem notícias sensacionalistas e tratassem isso como uma grande coisa. Quero que minha bissexualidade seja natural e normal", disse.

A cantora continuou o desabafo dizendo que sempre foi vítima de preconceitos: por ser mulher, porque é muito jovem, e também, por usar muita sensualidade em seu trabalho. "As pessoas quando veem que você faz música R&B, sendo sensual e sacudindo seu bumbum tratam como se você não fosse inteligente, suficientemente talentosa ou não tivesse seus próprios pensamentos. Esse é o tipo de preconceito que sempre sofro. Mas sempre que isso acontece, crio forças para dizer: 'eu estou aqui'".

Anitta falou ainda que a depressão chegou a sua vida quando ela passou a prestar atenção demais ao que as pessoas tinham a dizer sobre ela. A artista disse ter reagido ao problema quando entendeu que a pressão e as expectativas que recebia vinha de pessoas que não conheciam quem ela era de fato. "Eles estão falando, mas não sabem a coisa real que se passa na minha vida, não têm propriedade para falar. Minha mãe tem, meu irmão também. Quando entendi isso, fiquei melhor na minha vida", relembrou.