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Belo Horizonte recebe até 30/8 a segunda edição do Festival Tropeiro Mineiro, que promete unir história, cultura e inovação em torno de um dos pratos mais tradicionais do país. Ao todo, 31 bares e restaurantes da capital mineira participam do evento com versões criativas e exclusivas do feijão tropeiro, acompanhadas de drinks feitos com cachaça Jeceaba, típica de Minas Gerais.
A iniciativa, promovida pela Siga Brasil, propõe um resgate da tradição tropeira e das raízes da culinária mineira, ao mesmo tempo em que desafia chefs e cozinheiros a reinterpretar esse ícone gastronômico com liberdade e ousadia. Entre as criações estão pratos como pizza de feijão tropeiro, bolinhos, trouxinhas de couve recheadas e até pastelão tropeiro - mostrando que a história pode, sim, ser contada também em novas formas e sabores.
O festival terá concurso gastronômico com votação aberta ao público aliada ao parecer de um júri técnico. Os pratos e drinks serão avaliados nos quesitos apresentação, sabor e criatividade. O público terá peso de 70% na escolha dos vencedores, enquanto os jurados - chefs renomados como Ricardo Rodrigues, Helena Bastos, Peninha, Murai Caetano e Marcelo Salomão, sob curadoria da chef Rosilene Campolina - responderão por 30% da nota final.
Os preços dos pratos partem do valor de R$ 25 e variam dependendo do estabelecimento.
Um prato com séculos de história
O feijão tropeiro tem origens que retornam aos séculos XVII e XVIII, no contexto do tropeirismo - atividade de transporte de gado, alimentos e mercadorias entre as regiões sul e sudeste do Brasil. Com a necessidade de carregar alimentos duráveis e nutritivos, os tropeiros passaram a misturar feijão, farinha, carne seca, toucinho e sal em suas jornadas. Essa mistura simples, guardada em bruacas de couro, deu origem ao prato que se tornaria símbolo da culinária mineira e da identidade brasileira.
"O evento busca preservar saberes que atravessam séculos", explica Miriam Cerutti, coordenadora e idealizadora do festival. "O feijão tropeiro é um prato típico do Brasil, originado de um movimento, não de uma região específica. Com o festival, buscamos resgatar essas origens, inspirar a criatividade e fomentar a diversidade da nossa gastronomia".
Releituras surpreendentes e diversidade de sabores
A criatividade é o ingrediente principal desta segunda edição. Entre os destaques, está a Parada do Cardoso, que criou uma pizza de feijão tropeiro, e o Restaurante Sobrado, com um pastelão recheado com o prato típico. Há também bolinhos, croquetes e trouxinhas, além das versões tradicionais com nova roupagem - como apresentações mais refinadas e uso de ingredientes como torresmo de barriga.
"Temos 31 pratos, todos diferentes entre si. Não há nenhuma repetição. É um festival com muita novidade e tradição ao mesmo tempo", conta Miriam. "Queremos resgatar a raiz do tropeiro, mas também incentivar os chefs a se reinventarem".
Cada participante também criou um drink com cachaça mineira Jeceaba, compondo harmonizações que prometem surpreender até os paladares mais exigentes.
Encerramento com música, comida e festa em Santa Tereza
O festival se encerra com uma grande celebração no dia 6 de setembro, na Praça Duque de Caxias, no tradicional bairro Santa Tereza, na Região Leste, onde nasceu a primeira edição do evento, em 2024. A festa de encerramento contará com todos os restaurantes participantes, que irão servir seus pratos ao público. A programação também inclui shows de Ana Vieira, Paulinha Oliveira e Banda Veraneio 69, com entrada gratuita.
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Um prato com séculos de história
O feijão tropeiro tem origens que retornam aos séculos XVII e XVIII, no contexto do tropeirismo - atividade de transporte de gado, alimentos e mercadorias entre as regiões sul e sudeste do Brasil. Com a necessidade de carregar alimentos duráveis e nutritivos, os tropeiros passaram a misturar feijão, farinha, carne seca, toucinho e sal em suas jornadas. Essa mistura simples, guardada em bruacas de couro, deu origem ao prato que se tornaria símbolo da culinária mineira e da identidade brasileira.
"O evento busca preservar saberes que atravessam séculos", explica Miriam Cerutti, coordenadora e idealizadora do festival. "O feijão tropeiro é um prato típico do Brasil, originado de um movimento, não de uma região específica. Com o festival, buscamos resgatar essas origens, inspirar a criatividade e fomentar a diversidade da nossa gastronomia".
Releituras surpreendentes e diversidade de sabores
A criatividade é o ingrediente principal desta segunda edição. Entre os destaques, está a Parada do Cardoso, que criou uma pizza de feijão tropeiro, e o Restaurante Sobrado, com um pastelão recheado com o prato típico. Há também bolinhos, croquetes e trouxinhas, além das versões tradicionais com nova roupagem - como apresentações mais refinadas e uso de ingredientes como torresmo de barriga.
"Temos 31 pratos, todos diferentes entre si. Não há nenhuma repetição. É um festival com muita novidade e tradição ao mesmo tempo", conta Miriam. "Queremos resgatar a raiz do tropeiro, mas também incentivar os chefs a se reinventarem".
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Encerramento com música, comida e festa em Santa Tereza
O festival se encerra com uma grande celebração no dia 6 de setembro, na Praça Duque de Caxias, no tradicional bairro Santa Tereza, na Região Leste, onde nasceu a primeira edição do evento, em 2024. A festa de encerramento contará com todos os restaurantes participantes, que irão servir seus pratos ao público. A programação também inclui shows de Ana Vieira, Paulinha Oliveira e Banda Veraneio 69, com entrada gratuita.