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Quem foi ao Mineirão neste sábado na esperança de ver uma grande atuação de Marcelo Moreno se frustrou. O ex-atacante do Cruzeiro, bastante saudado pela torcida celeste, teve atuação discreta. A estrela da tarde foi o desconhecido Darwin Machís. O ponta, que disputou a última temporada europeia pelo modesto Cádiz-ESP, fez os dois primeiros gols da vitória por 3 a 1 da Venezuela sobre a Bolívia, pela terceira rodada do Grupo A da Copa América. Justiniano descontou para os bolivianos, que esboçaram uma reação, mas Josef Martínez deu números finais ao jogo.
No total, 11.746 torcedores foram à partida - 7.106 deles de graça. Crianças, adolescentes e idosos ganharam ingressos para o jogo, um dos que teve menor procura nesta edição de Copa América. Ainda assim, a renda foi alta: R$ 631.605,00 foram pagos por 4.640 pessoas que compraram entradas.
Com a vitória, a Seleção Venezuelana chegou aos cinco pontos e conseguiu a classificação às quartas de final como segundo colocada. À frente ficou apenas o Brasil, com sete. Com quatro, em terceiro, o Peru ainda depende dos resultados dos outros grupos para saber se jogará o mata-mata. Sem pontos, a Bolívia se despede do torneio como lanterna da chave.
Os rivais dos classificados estão indefinidos. A Venezuela enfrentará o segundo do Grupo B, que pode ser Paraguai, Catar ou Argentina. Já o Brasil terá como rival o terceiro colocado do Grupo B - Paraguai, Catar ou Argentina - ou o terceiro do C - Uruguai, Japão ou Equador.
Gol-relâmpago
Muitos ainda estavam fora do Mineirão quando saiu o gol que abriu o placar para a Venezuela. No primeiro minuto da partida, Hernández recebeu pela direita e cruzou. Machís se antecipou à marcação de Diego Bejarano e testou para o fundo das redes: 1 a 0.
A pressão, então, passou para o lado boliviano. A seleção do ex-cruzeirense Marcelo Moreno, porém, tinha dificuldades de chegar com perigo ao gol rival. Apesar de ter tido mais a bola durante o primeiro tempo - 54% -, faltaram chances claras.
A principal delas foi criada aos 7’. Pela direita, Arano recebeu e finalizou forte. O goleiro Fariñez tocou de leve na bola, que explodiu na trave. Depois disso, poucas emoções num primeiro tempo que começou quente, mas esfriou.
E essa queda no ritmo do jogo pôde ser percebida nas reações dos poucos torcedores que estavam no Mineirão. Em maioria, venezuelanos - entre eles refugiados que receberam ingressos para acompanhar gratuitamente a partida - esboçavam gritos de apoio, que logo eram contidos, já que as chances de gol eram poucas. Do outro lado, o incentivo era mesmo para o apagado e bem marcado Marcelo Moreno.
Brilha a estrela do jogo
Firme na marcação e com melhores jogadores, a Venezuela iniciou bem o segundo tempo. Machís brilhou de novo. O camisa 7 recebeu na esquerda, entrou na área, puxou para a perna direita e finalizou no ângulo. Sem chances para o goleiro Lampe, que até tocou na bola, mas não conseguiu evitar o segundo: 2 a 0.
Machís acertou o ângulo na finalização para o segundo gol da Venezuela (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)
A atuação de destaque de Machís quase foi premiada com um gol de voleio, aos 20’. O ponta, que na última temporada europeia defendeu o Cádiz, da Espanha, concluiu bem, mas a bola foi para fora. Minutos depois, saiu de campo aplaudido para a entrada de Josef Martínez.
O gol da Bolívia saiu quando Marcelo Moreno - que deixou o gramado num misto de aplausos e vaias vindos da arquibancada - já havia sido substituído. Após boa troca de passes, Justiniano finalizou de primeira, no cantinho, e diminuiu o marcador: 2 a 1.
Mas a tentativa de reagir logo foi frustrada. Após boa jogada do santista Soteldo pela esquerda, Josef Martínez completou de cabeça para as redes e definiu o placar, já aos 41’: 3 a 1.
BOLÍVIA 1 X 3 VENEZUELA
Bolívia
Lampe; Diego Bejarano, Haquin, Jusino e Marvin Bejarano (Fernández, aos 26’ do 2ºT); Justiniano, Saucedo, Arano e Ramiro Vaca; Leonardo Vaca (Raúl Casto, aos 33’ do 1ºT) e Marcelo Moreno (Álvarez, aos 32’ do 2ºT)
Técnico: Eduardo Villegas
Venezuela
Faríñez; Hernández, Chancellor, Mago e Rosales; Júnior Moreno, Añor (Soteldo, aos 13’ do 2ºT) e Rincón; Machís (Josef Martínez, aos 26’ do 2ºT), Savarino e Rondón (Murillo, aos 40’ do 2ºT)
Técnico: Rafael Dudamel
Gols: Machís, a 1’ do 1ºT, e aos 10’ do 2ºT, e Josef Martínez, aos 41’ do 2ºT (VEN); Justiniano, aos 36’ do 2ºT (BOL)
Cartões amarelos: Justiniano, aos 5’ do 1ºT, e Raúl Castro, aos 16’ do 2ºT (BOL)
Público pagante: 4.640 torcedores
Público não pagante: 7.106 torcedores
Renda: R$ 631.605,00
Motivo: terceira rodada do Grupo C da Copa América
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data e horário: 22 de junho de 2019 (sábado), às 16h
Árbitro: Esteban Ostojich (URU)
Assistentes: Nicolas Taran e Richard Trinidad (URU)
VAR: Nestor Pitana (ARG)
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Quem foi ao Mineirão neste sábado na esperança de ver uma grande atuação de Marcelo Moreno se frustrou. O ex-atacante do Cruzeiro, bastante saudado pela torcida celeste, teve atuação discreta. A estrela da tarde foi o desconhecido Darwin Machís. O ponta, que disputou a última temporada europeia pelo modesto Cádiz-ESP, fez os dois primeiros gols da vitória por 3 a 1 da Venezuela sobre a Bolívia, pela terceira rodada do Grupo A da Copa América. Justiniano descontou para os bolivianos, que esboçaram uma reação, mas Josef Martínez deu números finais ao jogo.
No total, 11.746 torcedores foram à partida - 7.106 deles de graça. Crianças, adolescentes e idosos ganharam ingressos para o jogo, um dos que teve menor procura nesta edição de Copa América. Ainda assim, a renda foi alta: R$ 631.605,00 foram pagos por 4.640 pessoas que compraram entradas.
Com a vitória, a Seleção Venezuelana chegou aos cinco pontos e conseguiu a classificação às quartas de final como segundo colocada. À frente ficou apenas o Brasil, com sete. Com quatro, em terceiro, o Peru ainda depende dos resultados dos outros grupos para saber se jogará o mata-mata. Sem pontos, a Bolívia se despede do torneio como lanterna da chave.
Os rivais dos classificados estão indefinidos. A Venezuela enfrentará o segundo do Grupo B, que pode ser Paraguai, Catar ou Argentina. Já o Brasil terá como rival o terceiro colocado do Grupo B - Paraguai, Catar ou Argentina - ou o terceiro do C - Uruguai, Japão ou Equador.
Gol-relâmpago
Muitos ainda estavam fora do Mineirão quando saiu o gol que abriu o placar para a Venezuela. No primeiro minuto da partida, Hernández recebeu pela direita e cruzou. Machís se antecipou à marcação de Diego Bejarano e testou para o fundo das redes: 1 a 0.
A pressão, então, passou para o lado boliviano. A seleção do ex-cruzeirense Marcelo Moreno, porém, tinha dificuldades de chegar com perigo ao gol rival. Apesar de ter tido mais a bola durante o primeiro tempo - 54% -, faltaram chances claras.
A principal delas foi criada aos 7’. Pela direita, Arano recebeu e finalizou forte. O goleiro Fariñez tocou de leve na bola, que explodiu na trave. Depois disso, poucas emoções num primeiro tempo que começou quente, mas esfriou.
E essa queda no ritmo do jogo pôde ser percebida nas reações dos poucos torcedores que estavam no Mineirão. Em maioria, venezuelanos - entre eles refugiados que receberam ingressos para acompanhar gratuitamente a partida - esboçavam gritos de apoio, que logo eram contidos, já que as chances de gol eram poucas. Do outro lado, o incentivo era mesmo para o apagado e bem marcado Marcelo Moreno.
Brilha a estrela do jogo
Firme na marcação e com melhores jogadores, a Venezuela iniciou bem o segundo tempo. Machís brilhou de novo. O camisa 7 recebeu na esquerda, entrou na área, puxou para a perna direita e finalizou no ângulo. Sem chances para o goleiro Lampe, que até tocou na bola, mas não conseguiu evitar o segundo: 2 a 0.
Machís acertou o ângulo na finalização para o segundo gol da Venezuela (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)
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BOLÍVIA 1 X 3 VENEZUELA
Bolívia
Lampe; Diego Bejarano, Haquin, Jusino e Marvin Bejarano (Fernández, aos 26’ do 2ºT); Justiniano, Saucedo, Arano e Ramiro Vaca; Leonardo Vaca (Raúl Casto, aos 33’ do 1ºT) e Marcelo Moreno (Álvarez, aos 32’ do 2ºT)
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Venezuela
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Gols: Machís, a 1’ do 1ºT, e aos 10’ do 2ºT, e Josef Martínez, aos 41’ do 2ºT (VEN); Justiniano, aos 36’ do 2ºT (BOL)
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Motivo: terceira rodada do Grupo C da Copa América
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data e horário: 22 de junho de 2019 (sábado), às 16h
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