Uma tarde, um treino, a análise de vídeos do adversário e muita conversa. São as únicas coisas que o Atlético poderá fazer antes do clássico contra o Cruzeiro, nestesábado, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, já que o Galo jogou na quarta-feira, contra a Chapecoense, fora, e os atletas ganharam folga na quinta. A última atividade antes do embate, nesta sexta-feira, o técnico Thiago Larghi resolveu fechar o treino, ação rotineira do treinador antes de cada decisão feita pelo Galo.
Até o momento, no entanto, a estratégia parece não ter surtido muito efeito. O alvinegro até acumulou oito partidas sem perder, mas foi eliminado de todas as competições que participou e ainda perdeu o título do Estadual para a Raposa. Os atleticanos devem ir com força máxima. Uma vitória pode fazer a equipe assumir a liderança da Série A. Por outro lado, uma derrota pode aumentar a pressão sobre a comissão técnica e sobre o elenco, que foi formado neste ano e que ainda não inspira confiança nos torcedores.
“O clássico é uma oportunidade muito boa pra trazer, novamente, o torcedor para o nosso lado. Uma vitória pode melhorar o ambiente. Esperamos que o torcedor compareça, nos apoie. A vitória nos mantém em uma situação muito boa. O Brasileiro é a competição que nos restou, e não é pouca coisa. O Brasileiro é uma ambição que o clube tem e esse clássico pode nos dar muita força para a sequência da competição”, analisa o volante Adilson.
Gustavo Blanco, suspenso, está fora do clássico. Elias entrará em seu lugar. Outra dúvida no meio-campo persiste. Quem iniciará a partida? Otero, Cazares e Luan disputam duas vagas. Róger Guedes e Ricardo Oliveira são considerados titulares.