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Título sobre a Croácia neste domingo colocará seleção da França no 'Top 5' da Copa do Mundo

13/07/2018 00h00 - Atualizado em 21/03/2019 12h35 por Admin


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Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br

Enquanto a novata Croácia já atingiu um resultado surpreendente e histórico ao entrar para o seleto grupo de finalistas das Copas, a campeã França chega à decisão desta edição, na Rússia, carregando todo o favoritismo de uma camisa prestes a ingressar no “Top 5” dos Mundiais.

Se levantarem o tão cobiçado troféu no Estádio Luzhniki (Moscou) ao soar do apito final neste domingo, os Bleus se juntarão a Argentina e Uruguai entre as seleções com dois títulos conquistados, descolando-se de Inglaterra e Espanha, também detentoras de apenas uma taça.

De quebra, ainda ultrapassarão a Celeste Olímpica na “hierarquia” do esporte, pois já acumulam um vice-campeonato e dois terceiros lugares a mais no quadro geral do torneio.

Este cenário reforçaria ainda mais o domínio crescente da Europa em relação à América do Sul na geografia da bola, com três bandeiras içadas no topo do futebol internacional.

Graças às classificações de França, Bélgica, Croácia e Inglaterra para as semifinais deste ano, o Velho Continente já havia garantido o 12º título de maneira antecipada. A vantagem sobre o Novo Mundo, construída com quatro conquistas consecutivas desde 2006, nunca foi tão grande em toda a história.

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Novo gigante

A França alcançou uma semifinal de Copa do Mundo pela primeira vez em 1958, mas só passou a frequentar o clube dos grandes a partir da década de 1980.

Antes do título como anfitriã em 1998 e do vice-campeonato em 2006, a seleção já havia feito campanhas destacadas nas edições de 1982 e 1986.

A situação se repetiu em nível continental. Depois de uma semifinal isolada em 1960, o país tornou-se frequentador assíduo das últimas fases da Eurocopa a partir da década de Platini, Tigana e Giresse. Foram dois títulos (1984 e 2000), um vice (2016) e mais um quarto lugar (1996).

Já o maior campeão sul-americano vem tentando se reerguer neste novo milênio. Voltou às semifinais do Mundial em 2010, depois de 30 anos ausente, e conquistou a Copa América em 2011 – apenas quatro dos 15 títulos aconteceram após a década de 80.