Por causa das confusões e episódios de barbárie envolvendo torcedores do Cruzeiro no último jogo da Série A do Campeonato Brasileiro do ano passado, contra o Palmeiras, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) manteve a pena de três jogos com portões fechados para o time celeste. O julgamento do recurso aconteceu na tarde desta terça-feira (9).

Além dos jogos com portões fechados, o clube celeste ainda terá que pagar uma multa de R$ 50 mil pela confusão nas arquibancadas no duelo que marcou o rebaixamento histórico da Raposa para a Série B do Campeonato Brasileiro. 


No primeiro julgamento o Cruzeiro já havia levado punição de três partidas mais multa por desordem, brigas e confusões no jogo com o Palmeiras. O clube queria pelo menos diminuir essa pena, como havia acontecido em outros julgamentos, mas dessa vez não deu certo. Ao retorno do futebol no Brasil, que está parado por causa da pandemia do coronavírus, a  punição deverá ser cumprida em partidas da Série B.

No total o Cruzeiro terá que jogar com portões fechados em cinco partidas. É que o clube foi punido com um jogo por confusões no clássico com o Atlético, também no Brasileirão do ano passado, e um jogo por baderna e brigas contra o CSA, jogo que ficou marcado pelo pênalti perdido por Thiago Neves e o áudio "Fala, Zezé" antes do confronto. 

Para todas essas decisões do STJD não cabem mais recursos.