MANDATÁRIO DO GALO

Sérgio Coelho, presidente do Atlético, rompeu relações com Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A informação foi dada em entrevista à Rádio Itatiaia, na noite desta terça-feira (18).

O mandatário atleticano ainda afirmou que ligou para Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, para reclamar de lances cruciais contra o Atlético que ocorreram nesta temporada.  

“Eu não converso mais com o presidente da Comissão de Arbitragem, o Sr. Seneme. Por uma razão simples. Conversar com o Seneme e nada tem o mesmo efeito. Não adianta nada. Não vou mais conversar com ele. Por diversas vezes, eu saí de Belo Horizonte, fui ao Rio, na CBF, exclusivamente para falar com ele. Mas não adianta falar com ele, tudo continua como antes”, declarou.

“Segundo que, ontem após o jogo, eu tive contato com o presidente Ednaldo. Hoje ele me ligou, ficamos longo tempo conversando, eu passei a ele os nossos problemas. Mostrei a ele o lance do Zaracho, quando foi agredido pelo Fagner em nosso jogo contra o Corinthians, e o VAR não chamou o árbitro. Em Recife, contra o Sport, era um lance que o VAR não tinha que fazer nenhuma interferência, e fez, chamou o árbitro para um lance interpretativo, e o nosso gol foi anulado”, completou.

Sérgio Coelho também não deixou de falar sobre os lances da goleada sofrida para o Palmeiras e que foram fundamentais para gerar revolta em todo estafe do Galo. Segundo o dirigente, Hulk não merecia ser expulso e o lateral-direito Marcos Rocha teria que ser expulso na confusão com Paulinho. 

“Quanto ao jogo de ontem, foi uma coisa absurda. Mandei para ele a leitura labial da conversa do Hulk com o árbitro, que o Hulk foi expulso. Mostrei a ele a cotovelada que o Marcos Rocha dá no Paulinho, o Paulinho é expulso e o Marcos Rocha não é expulso. E voltaremos a conversar amanhã. Pedi a ele para procurar o Seneme, Alício, e que ele tomasse a decisão como presidente, o que seria melhor para a CBF e para a Comissão de Arbitragem”, disse.

“Fazer ofício reclamando de uma determinada arbitragem e nada é a mesma coisa. Não adianta nada fazer um ofício. Todo jogo a gente faz, mas acho que nem ler eles lêem. A gente encaminha para a Comissão de Arbitragem, para a Ouvidoria, não recebe um feedback, ninguém responde nada, ninguém fala nada. É impressionante como funciona a Comissão de Arbitragem”, finalizou.

O Atlético volta a campo na próxima quinta-feira(20), contra o Vitória, no estádio Barradão, em Salvador. A partida será válida pela 10ª rodada da competição nacional.

 

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