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O ex-treinador do Cruzeiro, Pepa, revelou nesta quarta-feira (13) que se sentiu magoado com a saída repentina do Cruzeiro. O português chegou ao clube em março e, depois da derrota contra o Grêmio, por 3 a 0, no final de agosto, foi demitido.
De acordo com o comandante, faltou respaldo de Ronaldo e todo o Staff do Cruzeiro no pior momento que o time atravessava na competição.
“Eu sentia que no momento em que o barco se enchesse de água, eu teria alguém para dizer: ‘Meus amigos, nosso treinador foi escolhido a dedo e vai ficar até o fim.’ A única coisa que eu me senti foi um pouco desapoiado. Imagina o que é treinar o Cruzeiro, 11 milhões de torcedores, uma paixão louca, e de repente, tchau, acabou”, disse o técnico, em entrevista à Globo Minas.
Pepa teve cinco meses de trabalho à frente do Cruzeiro e vivia uma fase instável com a equipe. Eram sete jogos sem vencer, com o Z4 se aproximando do clube celeste. Mesmo com o momento ruim, a Raposa jogou bem a maioria dos jogos, mas não conseguia vencer. Dessa maneira, o português esperava mais apoio da direção em meio a instabilidade da equipe.
“Se sentisse o grupo fugindo da mão, o ambiente ruim com os jogadores, falta de apoio da direção, eu seria o primeiro a sair. Se eu sou o problema, não a solução, eu saio numa boa”, disse o comandante.
Uma semana após a demissão de Pepa, Pedro Martins, diretor executivo de futebol, não quis detalhar os motivos da saída do treinador, mas citou que o dia-a-dia na Toca e os métodos utilizados pelo português nos treinamentos influenciaram na decisão.
Entretanto, Pepa garantiu que o trabalho realizado pelos jogadores era de muita intensidade e contava com o prestígio do grupo. “A gente treinava pra c*, a gente treinava muito. Aquele grupo treina muito”, ressaltou o técnico.
Outro ponto muito questionado foi o relacionamento do técnico com alguns jogadores. Em função das boas atuações do time, houve questionamento se a demissão ocorreu a partir de problemas no relacionamento com os jogadores ou diretoria.
O comandante fez questão de negar tais afirmações. Pepa até citou alguns jogadores, como Walisson, Neto Moura e Nikão, que não tiveram muitas oportunidades durante seu trabalho.
“Que fique bem claro: dos jogadores que jogaram menos até o mais, falavam do Wallisson, do Neto (Moura), Nikão, nada (de problema). Quando tem cobrança, tem cobrança. Quando era para ficar com jogadores, ficava com os jogadores e eu”, relatou o português.
Pepa considerou que a falta de resultados foi determinante para a sua demissão e acredita que a péssima situação que vive o Real Valladolid na série B do Espanhol, o outro time de Ronaldo, possa ter influenciado nas cobranças dos torcedores, que não querem ver o time celeste ser novamente rebaixado à série B. Para o ex-técnico, a China Azul pode ficar tranquila que isso não irá acontecer.
*Estagiário sob supervisão de Paulo Duarte
hojeemdia.com.br
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Pepa teve cinco meses de trabalho à frente do Cruzeiro e vivia uma fase instável com a equipe. Eram sete jogos sem vencer, com o Z4 se aproximando do clube celeste. Mesmo com o momento ruim, a Raposa jogou bem a maioria dos jogos, mas não conseguia vencer. Dessa maneira, o português esperava mais apoio da direção em meio a instabilidade da equipe.
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O comandante fez questão de negar tais afirmações. Pepa até citou alguns jogadores, como Walisson, Neto Moura e Nikão, que não tiveram muitas oportunidades durante seu trabalho.
“Que fique bem claro: dos jogadores que jogaram menos até o mais, falavam do Wallisson, do Neto (Moura), Nikão, nada (de problema). Quando tem cobrança, tem cobrança. Quando era para ficar com jogadores, ficava com os jogadores e eu”, relatou o português.
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*Estagiário sob supervisão de Paulo Duarte
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