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string(4419) "Técnico do Al Ahli, do Catar, Pepa ainda não superou o passado com o Cruzeiro. Em entrevista publicada nesta semana pelo site zerozero.pt, o treinador, mais uma vez, destacou a mágoa que tem com a diretoria celeste. Ele foi demitito em agosto de 2023 após sete jogos seguidos sem vitórias. Depois que o treinador deixou o cargo, o time celeste despencou na tabela do Brasileiro do ano passado e lutou contra o rebaixamento até as últimas rodadas.
Nessa mais recente entrevista, o português deu mais detalhes dos bastidores de sua contratação e explicou por que ainda tem essa frustração com o clube celeste. “Fiquei magoado, fiquei frustrado. Acima de tudo porque quando me venderam o projeto, eu me senti tão esmiuçado. Entrevistas atrás de entrevistas. Pensei: ‘Se eu for o escolhido, vou ter respaldo’. Talvez ficar ali dois, três anos”, contou.
Segundo ano vencedor?
Pepa acredita que se continuasse no comando do Cruzeiro o time seria mais forte em 2024 por causa de seu retrospecto como treinador. “Não é à toa que meus segundos anos são sempre melhores que os primeiros. É deixar a casa preparada, melhor do que quando cheguei. Por isso a mágoa. Nós passamos por uma fase de resultados não tão bons, mas não de apresentações ruins”, ponderou.
Se por um lado Pepa não esconde a chateação com a diretoria do Cruzeiro, por outro ele guarda um enorme carinho pelos jogadores que comandou e, principalmente, pela torcida celeste.
Assim que deixou o clube, Pepa escreveu um texto de agradecimento para os cruzeirenses e apostou que o time conseguiria uma vaga para uma competição internacional em 2024 – o que de fato aconteceu.
“Eu internamente até queria a Libertadores. Mas é ter noção que é o passo a passo. Um dos temas que abordei na despedida foi justamente esse. Que já não seria comigo, mas que eles iriam conseguir a classificação para um torneio internacional. Nunca tive dúvida nenhuma disso, não é hipocrisia nem nada. É convicção mesmo. Era a melhor defesa do campeonato. Uma equipe com a melhor defesa diz muito sobre ela. Isso e muitas coisas me encheram de orgulho”, constatou.
“Ainda bem que eu fui ao Brasil, que fui a um Cruzeiro, que passei por aquilo. Campeonato fantástico, condições fantásticas, jogadores fantásticos. É surreal [o apoio da torcida]. Era praticamente impossível sair à rua sem ser abordado. Sempre me senti acarinhado, apoiado. Nunca senti uma coisa dessas”, completou.
Pepa no Cruzeiro
O português Pedro Miguel Marques da Costa Filipe, mais conhecido pelo apelido Pepa, chegou ao Cruzeiro em março de 2023 para substituir Paulo Pezzolano, e foi demitido em 29 de agosto.
O técnico uruguaio deixou o clube celeste após a eliminação para o América, na semifinal do Campeonato Mineiro. Dessa forma, Pepa começou os trabalhos com um jogo amistoso ao vencer o Bragantino, por 3 a 2, fora de casa, no dia 29 daquele mês.
No Campeonato Brasileiro, Pepa comandou o Cruzeiro em 21 jogos. Foram seis vitórias, sete empates e oito derrotas. Sob o comando do treinador, o time marcou 20 gols e também sofreu 20. Ele deixou a equipe na 12ª colocação, com 25 pontos.
Já na Copa do Brasil, o Cruzeiro de Pepa passou pelo Náutico na terceira fase da competição, mas depois foi eliminado pelo Grêmio nas oitavas de final.
No Ataque
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Nessa mais recente entrevista, o português deu mais detalhes dos bastidores de sua contratação e explicou por que ainda tem essa frustração com o clube celeste. “Fiquei magoado, fiquei frustrado. Acima de tudo porque quando me venderam o projeto, eu me senti tão esmiuçado. Entrevistas atrás de entrevistas. Pensei: ‘Se eu for o escolhido, vou ter respaldo’. Talvez ficar ali dois, três anos”, contou.
Segundo ano vencedor?
Pepa acredita que se continuasse no comando do Cruzeiro o time seria mais forte em 2024 por causa de seu retrospecto como treinador. “Não é à toa que meus segundos anos são sempre melhores que os primeiros. É deixar a casa preparada, melhor do que quando cheguei. Por isso a mágoa. Nós passamos por uma fase de resultados não tão bons, mas não de apresentações ruins”, ponderou.
Se por um lado Pepa não esconde a chateação com a diretoria do Cruzeiro, por outro ele guarda um enorme carinho pelos jogadores que comandou e, principalmente, pela torcida celeste.
Assim que deixou o clube, Pepa escreveu um texto de agradecimento para os cruzeirenses e apostou que o time conseguiria uma vaga para uma competição internacional em 2024 – o que de fato aconteceu.
“Eu internamente até queria a Libertadores. Mas é ter noção que é o passo a passo. Um dos temas que abordei na despedida foi justamente esse. Que já não seria comigo, mas que eles iriam conseguir a classificação para um torneio internacional. Nunca tive dúvida nenhuma disso, não é hipocrisia nem nada. É convicção mesmo. Era a melhor defesa do campeonato. Uma equipe com a melhor defesa diz muito sobre ela. Isso e muitas coisas me encheram de orgulho”, constatou.
“Ainda bem que eu fui ao Brasil, que fui a um Cruzeiro, que passei por aquilo. Campeonato fantástico, condições fantásticas, jogadores fantásticos. É surreal [o apoio da torcida]. Era praticamente impossível sair à rua sem ser abordado. Sempre me senti acarinhado, apoiado. Nunca senti uma coisa dessas”, completou.
Pepa no Cruzeiro
O português Pedro Miguel Marques da Costa Filipe, mais conhecido pelo apelido Pepa, chegou ao Cruzeiro em março de 2023 para substituir Paulo Pezzolano, e foi demitido em 29 de agosto.
O técnico uruguaio deixou o clube celeste após a eliminação para o América, na semifinal do Campeonato Mineiro. Dessa forma, Pepa começou os trabalhos com um jogo amistoso ao vencer o Bragantino, por 3 a 2, fora de casa, no dia 29 daquele mês.
No Campeonato Brasileiro, Pepa comandou o Cruzeiro em 21 jogos. Foram seis vitórias, sete empates e oito derrotas. Sob o comando do treinador, o time marcou 20 gols e também sofreu 20. Ele deixou a equipe na 12ª colocação, com 25 pontos.
Já na Copa do Brasil, o Cruzeiro de Pepa passou pelo Náutico na terceira fase da competição, mas depois foi eliminado pelo Grêmio nas oitavas de final.
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