A manhã desta quinta-feira foi marcada pelo adeus de um dos grandes nomes do futebol brasileiro nas décadas de 1980 e 1990, Valdir Espinosa. Após uma carreira curta como lateral direito, com passagens por Grêmio, CSA, Esportivo/RS e Vitória/BA, Valdir se consolidou enquanto treinador, conquistando a Libertadores e o Intercontinental (Mundial) de 1983, pelo Grêmio. Ele também comandou o Santa Cruz, em 2006.

Em alta no Santa Cruz, Maycon Cleiton recebe sondagens de clubes da Série A, revela Schülle
Valdir Espinosa havia sido submetido a uma cirurgia na região abdominal no início da semana passada, tendo que ser internado na sequência após complicações. Depois de uma semana no hospital, o treinador faleceu. Ele ocupava, até o último dia 14, o posto de gerente de futebol do Botafogo, o qual assumiu no início da temporada e se afastou em licença médica.

Ao longo de sua carreira, Valdir treinou dezenas de clubes em Brasil, Arábia Saudita, Paraguai, Japão e Estados Unidos, acumulando títulos. Em 41 anos como treinador, auxiliar, coordenador e gerente, ele conquistou cinco estaduais, um supercampeonato estadual, uma Libertadores, um Mundial, dois campeonatos paraguaios e um campeonato Saudita, além de torneios menores.

Em 2006, o Santa Cruz foi um dos últimos clubes que Espinosa treinou na elite brasileira. Ele esteve à frente do Tricolor do Arruda em seis jogos, somando apenas um ponto, em uma passagem que durou apenas um mês e foi finalizada na pausa para a Copa do Mundo da Alemanha. À época, o Santa era lanterna do torneio, com três pontos