Futebol Nacional

O ex-goleiro Flávio, de 54 anos, morreu neste domingo (13/7), em Maceió. Com passagens campeãs por América e Athletico-PR, o ‘Pantera’ lutava contra o câncer de próstata desde o ano passado.

O América lamenta profundamente o falecimento do ex-goleiro Flávio. Atleta dedicado, Flávio defendeu a meta do nosso clube com muita garra e profissionalismo, sendo referência dentro e fora de campo, deixando um legado que ficará marcado eternamente em nossa história. A nação americana se solidariza com os familiares, amigos e fãs do ex-goleiro neste momento de muita dor”, publicou o América nas redes sociais.

“Goleiro do título brasileiro de 2001, Flávio deixa um legado e uma história com a camisa rubro-negra que jamais serão apagados. Ele é o nono jogador que mais vezes vestiu a nossa camisa, com 303 jogos. As suas defesas, que nos levaram a tantos momentos de glórias, jamais serão esquecidas. Obrigado por tudo, Flávio! Descanse em paz”, também lamentou o Athletico-PR nas redes.

Carreira de Flávio

Em mais de 20 anos no futebol profissional, Flávio defendeu cinco clubes: CSA, Athletico-PR, Vasco, Paraná e América.

Pelo Furacão, o goleiro disputou 308 partidas e ganhou títulos importantes como o Campeonato Brasileiro de 2001, a Série B de 1995, a Seletiva para a Copa Libertadores em 1999 e os estaduais de 1998, 2000 e 2001.

Em 2006, Flávio fez parte da melhor campanha do Paraná na Série A por pontos corridos – quinto lugar, com 60 pontos, que valeu vaga na Copa Libertadores de 2007.

Trajetória no América

Na passagem pelo América, Flávio foi peça importante de uma das maiores ascensões do futebol brasileiro. O Coelho saiu do Módulo II do Campeonato Mineiro, em 2008, para a Série A do Brasileiro, em 2011.

 Sempre com o Pantera sob a meta, o América conquistou a Série C de 2009 e ficou na quarta posição da Série B de 2010. Em quase quatro anos no Coelho, o arqueiro participou de 133 jogos.

 Em outubro do ano passado, o América fez um leilão para ajudar Flávio com os custos do tratamento do câncer.

 No mesmo ano, ex-companheiros também ajudaram com a criação de uma rifa com arrecadação revertida ao tratamento de Flávio.

Fim da carreira

Flávio pôs um ponto final na carreira em 2013, aos 43 anos, pelo CSA – clube que o revelou no início da década de 1990. Posteriormente, foi contratado como preparador de goleiros no próprio time alagoano.