Minas abre vantagem, mas cede virada para o Osasco e vaga na final da Superliga Feminina segue em aberto

 O clima entre os torcedores que estiveram presentes na Arena UniBH nesta sexta-feira (12/4) era de festa, e o desempenho do time do Minas, dentro de quadra, contribuiu para que a euforia aumentasse. A equipe mineira bateu o Osasco por 3 sets a X, (25 a 23/ 25 a 18 / 14 a 25 / 37 a 35) fechou a semifinal em 2 a 0 e avançou à decisão da Superliga Feminina.

O adversário na decisão será o velho conhecido Praia Clube, que decretou a classificação com a vitória sobre o Flamengo, por 3 sets a 1, no Maracanãzinho, instantes antes do início da partida em Belo Horizonte.

 Essa será a quinta decisão seguida entre os rivais mineiros, que decidem Superliga Feminina desde a temporada 2018/2019 – nesse período, o Minas levou o título três vezes, enquanto o Praia conquistou em uma oportunidade.

Final da Superliga Feminina de Vôlei
 
A final desta temporada será disputada em 21 de abril, no Ginásio Geraldão, em Recife-PE, a partir das 10h.

Como foi o jogo entre Minas e Osasco?

O Minas, comandado por Nicola Negro, entrou em quadra com Jenna Gray, Kisy, Peña, Pri Daroit, Júlia Kudiess, Thaísa e Nyeme. Já Luizomar de Moura, técnico do Osasco, optou por Tiffany, Callie, Lorenne, Giovana, Brionne, Maira e Camila Brait.

 O primeiro set começou equilibrado, com as duas equipes disputando ponto a ponto, sem que nenhuma abrisse grande vantagem. Aos poucos, o Osasco começou a dar sinais de que iria dominar a partida, mas o time mandante, embalado pelos gritos de “vamos virar, Minas” da torcida, e ajudado por erros das adversárias, deixou o nervosíssimo de lado e venceu por 25 a 23.

 O Osasco iniciou melhor o segundo set, abrindo vantagem de 4 a 0, que rapidamente foi alcançada pelo Minas. A partir daí, o que se viu foi o time azul e branco dominante em quadra, explorando os erros das adversárias – 11 pontos gerados a partir disso. Nem mesmo as trocas feitas pelo técnico Luizomar fizeram efeito no time paulista, e as donas da casa venceram com tranquilidade, por 25 a 18.

O Osasco, então, foi para o terceiro sete precisando de nada além da vitória, já que em caso de outra derrota o time daria adeus à Superliga Feminina. Já o Minas voltou para a quadra com o pé na decisão do dia 21.

 Novamente, as paulistas iniciaram melhor, mas, ao contrário do set anterior, não abusaram dos erros e dominaram o Minas em quadra. A torcida, antes eufórica, pouco se fazia presente, com exceção de gritos nos raros momentos em que o time da casa pontuava. Soberano, o Osasco venceu por 25 a 14.

O time de São Paulo manteve o foco e a confiança conquistada após o terceiro set e foi em busca de empatar a partida. Na beira da quadra, via-se o técnico Nicola Negro bastante irritado com a performance do seu time, buscando encontrar a melhor maneira de retomar o controle do confronto – e conseguiu.

 Para a alegria de quem estava torcendo para o Minas, a central Julia Kudiess saiu do banco e entrou em quadra decida a acabar com o duelo no quarto set. Superando os bloqueios adversários e recuperando o time animicamente, ela foi umas das principais responsáveis pela vitória por 37 a 35.

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