O Clarín, um dos principais jornais argentinos, publicou neste sábado (23) a notícia de que atletas da seleção, que corre sério risco de desclassificão da Copa do Mundo, estariam organizando um motim contra o técnico Jorge Sampaoli, apontado como principal responsável pela péssima atuação da equipe, até agora.
O grupo de amotinados, com a participação de Lionel Messi, teria pedido à Associação de Futebol da Argentina (AFA) a demissão do treinador antes mesmo da partida contra a Nigéria, terça-feira (26), pela terceira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo. "Os mais bravos com Sampaoli são Lionel Messi, Sergio Agüero, Javier Mascherano e Lucas Biglia", diz o jornal.
O problema, ainda aponta o periódico, porém, seria mandar Sampaoli embora. Para tanto, a AFA teria que pagar a multa rescisória de US$ 16 milhões (R$ 61 milhões) ao treinador, algo que é inviável no momento. Assim, informa o Clarín, a tendência seria que os jogadores passassem a decidir quais mudanças devem ser feitas e irão ignorar as ordens do técnico.
"Os subordinados e o suposto líder apenas falam o suficiente entre si como que para aparentar para o público que a relação entre todos está normal. Mas a realidade é outra: o clima é péssimo", garante o jornal.
Um bom termômetro da situação pode ser as atividades deste domingo, em Bronnitsy, pequena cidade ao sudeste de Moscou, com 20 mil habitantes, onde a seleção da Argentina está sediada. Como é aniversário de Messi, os jogadores estariam preparando uma festa para o companheiro, com balões, shows e torta. É só observar se Sampaoli estará ou não na comemoração.