O treinador também costuma implementar algumas novidades em seu método de trabalho. Confira um pouco mais do estilo Levir Culpi de ser
O paranaense Levir Culpi, 65, pode ser considerado um treinador de extremos. Ao mesmo tempo em que esbanja bom humor em algumas entrevistas coletivas, com frases que arrancam gargalhadas e boas histórias, costuma ser ríspido em outras. Levir também é considerado um paizão por alguns atletas, mas coleciona desentendimentos com outros jogadores.
É com este estilo que atletas, imprensa, diretoria e torcedores do Atlético voltam a conviver mais uma vez a partir de hoje na Cidade do Galo. O treinador também costuma implementar algumas novidades em seu método de trabalho.
Confira um pouco mais do estilo Levir Culpi de ser
Esquema com só um volante
Adepto a times ofensivos, o treinador costuma escalar suas equipes com apenas um volante. A situação, que ao mesmo tempo empolga aqueles torcedores que gostam de times que jogam para frente, costuma levar ao desespero aqueles torcedores mais tradicionais e conservadores.
Folgas às terças-feiras
Depois de quase dez anos trabalhando no futebol japonês, Levir Culpi se tornou um tanto quanto adepto da filosofia oriental. Foi de lá que o treinador trouxe a ideia de dar folga ao grupo na terça-feira e não na segunda, como de costume. A ideia no início assustou um pouco os atletas, mas aos poucos acabou sendo incorporadas por outros treinadores.
Respeito dos jogadores
Tido como um técnico de pulso firme, Levir tem tudo para pôr fim aos atos de indisciplina que vinham atormentando Thiago Larghi a cada substituição. Incomodados ao serem sacados da equipe, Róger Guedes, Luan, Elias, e Tomás Andrade foram esbravejando para o banco de reserva.
Fim dos cultos nas concentrações
O treinador já declarou diversas vezes que a religião devia ficar um pouco mais distante das concentrações. No Santos, chegou a proibir manifestações religiosas, fato que desagradou algumas atletas. No Atlético, o atacante Ricardo Oliveira ganhou até o apelido de pastor por suas palestras com o grupo.
Fim das concentrações
Em sua última passagem pela Cidade do Galo, Levir Culpi acabou com o regime de concentração. Os jogadores se apresentavam na Cidade do Galo para o almoço e ficavam reunidos até a hora de ir para o estádio.
Briga com Diego Tardelli
De personalidade forte, Levir não costuma levar desaforo para casa e também não faz rodeios se tiver que desagradar algum jogador do seu elenco, nem mesmo se ele for um medalhão como o meia Ronaldinho Gaúcho e o atacante Diego Tardelli.
Quem não se lembra da famosa frase de Levir para Tardelli em 2014 após o jogador reclamar de uma substituição? “Eu já falei para eles, que jogador para mim é número, e se não tiver número ele sai. Nenhum chute no gol, nenhuma assistência, para um atacante é muito pouco. O Tardelli é um dos melhores atacantes na estatística do Atlético mas não comigo, porque comigo ele não deu nenhum chute no gol ainda, e é por isso que saiu”, disse o treinador poucos dias após assumir o time.
Briga com Ronaldinho
Na decisão da Recopa em 2014, Ronaldinho foi substituído ao final do primeiro tempo na partida de ida, na Argentina, e foi sacado com no início do segundo tempo no Mineirão. As alterações não foram bem aceitas pelo jogador.
“A situação do Ronaldinho foi muito parecida (com a de Tardelli). Mas não foi com ele diretamente, foi com o irmão dele, o Assis. Eu troquei algumas palavras com o irmão dele que não foram agradáveis, mas era uma decisão que eu tinha que tomar.