Contra o Goiás, o atacante Hulk retorna ao comando do ataque do Atlético com uma novidade, sem a braçadeira de capitão. O jogador revelou nesta sexta-feira (14), que pediu à comissão técnica e à diretoria do Galo para deixar de liderar a equipe em campo devido à relação com a arbitragem que estava o prejudicando e, consequentemente,  “prejudicando os companheiros em campo”

“A partir do momento que eu tomo cartão amarelo, vai ter uma bola dividida, que eu vou ter que tirar o pé para não tomar o segundo amarelo. Eu vou focar só em jogar e nem vou procurar conversar para não ser prejudicado novamente”, disse Hulk.

O atacante explicou que, o que vem acontecendo nos jogos, não é o mesmo que foi repassado aos jogadores em palestra realizada sobre a arbitragem do campeonato. Nela foi repassado que os capitães teriam mais autonomia e liberdade para conversar com os donos do apito. 

“Se chegar para o árbitro com educação, tentando conversar ou discordando de alguma decisão, se isso é falta de educação, se isso é para cartão, é reclamação, acho que todos os jogadores, comissão, todo mundo vai tomar cartão durante o jogo”, disse o artilheiro que espera que o próximo dono da faixa do Galo tenha mais sucesso na empreitada.

Sem a faixa, mas com a vontade de fazer o time voltar a vencer. Hulk valorizou a semana cheia, onde o time pode trabalhar de forma intensa para corrigir os erros que fizeram o Galo chegar a cinco jogos sem vitórias. 
150 partidas com a camisa do Atlético 

Contra o Goiás, Hulk completará 150 jogos com a camisa do Galo. Para ele, a marca é especial por tudo que já conquistou nas três temporadas no Atlético. 

“É gratificante, especial chegar a uma marca tão especial e tão alta com a camisa do Galo. São mais de 80 gols. Espero continuar somando e ganhando títulos que é uma das coisas que eu mais almejo aqui com essa camisa”, disse o artilheiro que revelou que só sairia do Alvinegro se chegasse uma proposta de outro mundo.