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string(96) "Gerente de boate revela que Daniel Alves ‘não agia normalmente’ na noite do suposto estupro"
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string(5180) "2° DIA DE JULGAMENTO
No segundo dia de julgamento de Daniel Alves, o gerente da boate Sutton, em Barcelona, revelou que o ex-atleta não estava ‘normal’ na noite em que teria abusado de uma jovem na casa noturna, em dezembro de 2022. O funcionário prestou depoimento nesta terça-feira (6) no Tribunal Provincial de Barcelona.
“Ou tinha bebido, ou tinha tomado alguma coisa, mas não estava a agir normalmente”, afirmou o funcionário. Segundo informações do jornal espanhol La Vanguardia, um dos sócios da boate, que também foi ouvido, conhecia o ex-atleta, que era um frequentador regular da casa noturna. “Daniel era um cliente habitual. Naquela noite, o vi algumas vezes, até me deparar com uma garota chorando. Foi muito difícil para ela explicar o que havia acontecido”, contou.
O funcionário revelou que a vítima estava ‘alterada’ após sair do banheiro com Alves e disse que foi “difícil convencê-la a denunciar (o jogador) e ativar o protocolo de agressão sexual”.
“Ela me disse que não iam acreditar nela. E que ela tinha entrado voluntariamente (no banheiro), que depois queria sair e não conseguia. Ela ficou bastante afetada”, declarou.
Além do gerente e do sócio, um auxiliar de bar da boate também prestou depoimento e também confirmou que a vítima estaria “muito nervosa e chorando muito" após ter ido ao banheiro com o Alves.
Um policial que foi chamado como testemunha ressaltou que a vítima tinha sofrido um ataque de ansiedade, estava nervosa e “havia desmaiado várias vezes durante o depoimento”.
Já um segundo, que esteve no dia seguinte no local, contou que foram encontradas “impressões digitais na área da pia, no espelho, na tampa do vaso sanitário e na cisterna” do banheiro que o fato aconteceu.
Um amigo do ex-lateral da Seleção, Bruno Brasil, que estava com Daniel naquela noite, foi ouvido e afirmou que o jogador estava, junto com outros amigos, bebendo durante boa parte do dia e, já embriagados, resolveram ir até a boate para encerrar a noite.
Conforme o depoimento, ao chegarem na casa noturna, os amigos chamaram as mulheres (vítima, prima da vítima e uma amiga) para entrarem na Área VIP. Ele afirma não ter falado para a mulher entrar no banheiro.
"Vi os dois saírem do banheiro enquanto eu conversava com a prima dela. Estávamos trocando contatos do Instagram. Nessa hora, o Dani ficou ao meu lado. Quando a denunciante saiu do banheiro, falou comigo, com a prima, se despediram de mim e foram embora", revelou.
A esposa de Daniel Alves, Joana Sanz também prestou depoimento e revelou que o marido chegou em casa “muito bêbado”. De acordo com ela, Dani havia saído para comer com amigos, em um restaurante, e só voltou para casa na madrugada, “quase 4 horas da manhã”. “Bateu no armário e caiu na cama”, disse Joana.
A defesa do ex-lateral pretende convencer o Júri de que o acusado estava sob efeito de álcool e por isso teria agido fora de si.
O ex-lateral da Seleção será o último a depor no julgamento. A previsão é que ele fale nesta quarta-feira (7), a partir das 11h (de Brasília), quando será retomado o caso. Além dele, outras testemunhas também devem ser convocadas.
*Estagiário sob supervisão de Paulo Duarte
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“Ou tinha bebido, ou tinha tomado alguma coisa, mas não estava a agir normalmente”, afirmou o funcionário. Segundo informações do jornal espanhol La Vanguardia, um dos sócios da boate, que também foi ouvido, conhecia o ex-atleta, que era um frequentador regular da casa noturna. “Daniel era um cliente habitual. Naquela noite, o vi algumas vezes, até me deparar com uma garota chorando. Foi muito difícil para ela explicar o que havia acontecido”, contou.
O funcionário revelou que a vítima estava ‘alterada’ após sair do banheiro com Alves e disse que foi “difícil convencê-la a denunciar (o jogador) e ativar o protocolo de agressão sexual”.
“Ela me disse que não iam acreditar nela. E que ela tinha entrado voluntariamente (no banheiro), que depois queria sair e não conseguia. Ela ficou bastante afetada”, declarou.
Além do gerente e do sócio, um auxiliar de bar da boate também prestou depoimento e também confirmou que a vítima estaria “muito nervosa e chorando muito" após ter ido ao banheiro com o Alves.
Um policial que foi chamado como testemunha ressaltou que a vítima tinha sofrido um ataque de ansiedade, estava nervosa e “havia desmaiado várias vezes durante o depoimento”.
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"Vi os dois saírem do banheiro enquanto eu conversava com a prima dela. Estávamos trocando contatos do Instagram. Nessa hora, o Dani ficou ao meu lado. Quando a denunciante saiu do banheiro, falou comigo, com a prima, se despediram de mim e foram embora", revelou.
A esposa de Daniel Alves, Joana Sanz também prestou depoimento e revelou que o marido chegou em casa “muito bêbado”. De acordo com ela, Dani havia saído para comer com amigos, em um restaurante, e só voltou para casa na madrugada, “quase 4 horas da manhã”. “Bateu no armário e caiu na cama”, disse Joana.
A defesa do ex-lateral pretende convencer o Júri de que o acusado estava sob efeito de álcool e por isso teria agido fora de si.
O ex-lateral da Seleção será o último a depor no julgamento. A previsão é que ele fale nesta quarta-feira (7), a partir das 11h (de Brasília), quando será retomado o caso. Além dele, outras testemunhas também devem ser convocadas.
*Estagiário sob supervisão de Paulo Duarte