O clube alviverde quer um inquérito para apurar falso testemunho de árbitros que trabalharam na decisão do Paulistão

A final do Campeonato Paulista 2018 virou caso de polícia. Segundo informações do jornal “Folha de S.Paulo”, o Palmeiras contratou um advogado criminalista e decidiu ir à polícia para tentar provar que os árbitros que atuaram no jogo contra o Corinthians não falaram a verdade em depoimento ao TJD-SP, em 17 de abril do mês passado.

O jurista acionado pelo Verdão se chama José Luis Oliveira Lima, que falou sobre o caso à Folha.

“Com base nas contradições, nas versões apresentadas pelas testemunhas que prestaram depoimentos com o compromisso de dizer a verdade, vamos requerer a instauração de inquérito policial para apurar o crime de falso testemunho”, afirmou.

A polêmica teve origem num pênalti marcado contra o Corinthians, num lance em que Ralf derruba Dudu dentro da área. Só que o árbitro Marcelo Aparecido de Souza voltou atrás e anulou a penalidade. O Timão venceu a partida no tempo normal por 1 a 0 e levou o título nos pênaltis.

Indignada, a diretoria do Palmeiras fez de tudo para tentar anular a partida. A Federação Paulista de Futebol investigou o caso internamente e concluiu que não houve interferência externa no lance. O clube foi ao TJD, mas o presidente do órgão não aceitou o pedido de impugnação da partida.

Depois disso, o Palmeiras contratou o Instituto Brasileiro de Peritos e empresa de investigação corporativa Kroll, que indicaram que o delegado da partida, Agnaldo Vieira, falou com o quarto árbitro, Adriano Miranda, oito segundo antes de o juiz da partida anular o pênalti assinalado.